Além da reação de alguns jogadores, Milton Cruz também rebateu às mensagens do assessor da presidência do São Paulo, Rodrigo Gaspar, que atacou o elenco tricolor por meio de uma rede social.

Assim como Michel Bastos, ele foi chamado de "erva daninha".

"Perguntem aos vários treinadores que trabalharam comigo o que eles pensam sobre mim, como Muricy, Autuori, Osorio, Levir, Ricardo Gomes, Cuca e muitos outros que passaram pelo São Paulo. É isso que vale. A opinião de quem é sério e entende de futebol. Prefiro não falar de alguém que não tem muito conhecimento do esporte e se expressa por rede social. Mas como eu disse, não conheço esse conselheiro, nunca o vi no clube e nunca ouvir falar dele, por isso, prefiro não falar sobre ele, até porque não gosto de falar sobre outras pessoas. Se tenho algo a tratar, a melhor maneira é conversar pessoalmente. Graças a Deus, tenho muitas amizades no futebol e sei de toda a minha dedicação durante mais de duas décadas pelo clube", disse o ex-coordenador técnico, em rápido contato com a Folha.

Uma cena chamou a atenção na tarde deste domingo (21) no jogo entre São Paulo e Rio Claro, no Pacaembu. A diretoria do time tricolor se dividiu pelas cadeiras do setor laranja do estádio. De um lado, Ataíde Gil Guerreiro, vice de futebol, do outro, Gustavo Vieira de Oliveira, diretor-executivo do clube.

Fora da coordenação técnica desde o início do ano, Milton Cruz não fica mais dentro de campo durante as partidas e não viaja mais com o time.

Ele foi designado para cuidar de um departamento de estáticas do São Paulo, que ainda está em criação. Lá, vai ser responsável por olhar e analisar adversários e possíveis reforços, função que ele já acumulava anteriormente.

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No dia seguinte às declarações feitas pelo assessor e conselheiro via Twitter, o vice-presidente de Futebol, Ataíde Gil Guerreiro, também defendeu os jogadores e criticou a atitude do dirigente, em entrevistas.

Rodrigo Caio, antes do duelo contra o Rio Claro, também reagiu.

"Nunca é bom ouvir isso, ainda mais por uma rede social. Se for para falar, fala na cara", afirmou.