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    Infantino diz que escolha de sede da Copa-2026 deve começar em 2 meses

    DA REUTERS

    29/02/2016 18h23

    Veriano Domenico - 28.fev.2016/AFP
    TOPSHOT - Newly-elected FIFA president Gianni Infantino (C) plays during a football match on February 29, 2016 at the FIFA headquarters in Zurich. Gianni Infantino insisted on February 28, 2016 that FIFA's reform package would close the door on a chapter of pain at world football's governing body and usher in an era of joy. / AFP / VALERIANO DI DOMENICO ORG XMIT: FAB101
    Infantino durante jogo de futebol na sede da Fifa, em Zurique, na Suíça

    Gianni Infantino iniciou seus trabalhos no comando da Fifa com um amistoso de futebol nesta segunda-feira, deixando temas como seu próprio salário para outro dia.

    "Sei que vocês não acreditam, mas não é por isso [dinheiro] que me candidatei para ser presidente da Fifa, disse ele aos repórteres após a 'pelada' com funcionários e convidados.

    O suíço disse esperar que o processo de escolha da sede da Copa do Mundo de 2026, atrasado pelo escândalo de corrupção abrangente que abalou a entidade responsável pelo futebol mundial no ano passado, comece antes de a Fifa realizar seu próximo congresso, em maio, na Cidade do México.

    Os Mundiais de 2018 e 2022, que acontecerão na Rússia e no Qatar, precisam ser "os melhores da história", afirmou.

    Infantino pareceu ansioso para rolar a bola da escolha da sede do torneio de 2026. O processo deveria ter começado em 2015, e o anúncio da decisão estava agendado para o ano que vem, em Kuala Lumpur, na Malásia.

    "Definitivamente acho que precisamos iniciar o processo de candidaturas nos próximos dois meses, provavelmente antes do próximo congresso, em maio", disse o novo mandatário.

    Como os estatutos da Fifa proíbem que uma Copa seja sediada duas vezes consecutivas em um mesmo continente, o Mundial de 2026 não acontecerá na Ásia.

    A Fifa foi obrigada a investigar os Mundiais de 2018 e 2022, cercados por polêmicas, e também existe um inquérito em curso a cargo da procuradoria-geral suíça.

    Infantino rejeitou a insinuação de que terá menos força que seu precursor, o também suíço Joseph Blatter.

    "Não diria que tenho poderes limitados", disse. "Fui eleito na sexta-feira para ser o líder da Fifa. O líder dá o tom, o líder terá que fazer um trabalho convincente, é claro. Não é uma ditadura, é uma democracia, uma participação".

    Ele afirmou não ter discutido seu salário desde sua eleição, na sexta-feira passada. O pagamento de seu antecessor, suspenso do futebol por seis anos, jamais foi tornado público.

    Entre as reformas votadas no congresso extraordinário da Fifa na semana passada para ajudar a entidade a deixar o escândalo para trás está a divulgação dos rendimentos de altos dirigentes.

    PELADA

    O amistoso desta segunda-feira, disputado sob baixas temperaturas na sede da organização em Zurique, na Suíça, teve duas partidas com times de sete jogadores formados por funcionários e ex-profissionais.

    O "Time Infantino" incluiu Luis Figo, ex-meia-atacante de Portugal, e Fabio Cannavaro, ex-zagueiro da seleção italiana.

    Infantino, de 45 anos, vestia uma camisa 9 e correu com entusiasmo, mas pouco tocou na bola.

    "O trabalho duro começa agora, mas quis organizar uma partida de futebol com aqueles que fazem desse esporte o que ele é", disse Infantino.

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