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    Nike, TAG Heuer e Porsche deixam de patrocinar Sharapova após doping

    DA FRANCE PRESSE

    08/03/2016 08h12

    A Nike, a marca de relógios TAG Heuer e a montadora alemã Porsche anunciaram que não irão mais patrocinar a tenista russa Maria Sharapova, 28, que foi pega no exame antidoping durante o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada, realizado em janeiro.

    Através de um comunicado, a fabricante de material esportivo anunciou que o acordo está suspenso. "Estamos tristes e surpresos com as notícias sobre Maria Sharapova. Decidimos suspender nossa relação com Maria enquanto prosseguir a investigação".

    Já a marca de relógios TAG Heuer decidiu não renovar o vínculo. O contrato havia terminado no final do ano e as partes negociavam a renovação.

    "A TAG Heuer tinha contrato com Maria Sharapova até 31 de dezembro de 2015. Estávamos em negociações para prolongar nossa colaboração. Mas levando em conta as circunstâncias, a marca de relógios suíça suspende as negociações", disse a empresa.

    A Porsche, por sua vez, foi o terceiro patrocinador a se afastar de Sharapova.

    "Lamentamos a notícia sobre Maria Sharapova. Decidimos suspender as atividades previstas até que sejam conhecidas mais informações para que nos permitam analisar a situação", disse a marca alemã.

    Outras empresas como a de cosméticos Avon, a fabricante de raquetes Head, a fabricante de água Evian –que patrocinam Sharapova– ainda não definiram a sua posição. A tenista russa ainda criou a marca de doces Sugarpova e é sócia da marca de cosméticos especializada em protetores solares Supergoop.

    A própria Sharapova, que já está suspensa preventivamente, comunicou durante uma entrevista que havia sido flagrada no exame antidoping.

    "Cometi um grave erro e decepcionei meus fãs e o esporte que amo", lamentou a russa, que afirmou tomar desde 2006 um medicamento à base de Meldonium "para tratar problemas de saúde recorrentes, um déficit de magnésio, uma arritmia cardíaca e casos de diabetes na família".

    Segundo a tenista, a substância entrou na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada) no final de dezembro do ano passado. "Eu sou responsável. Recebi uma mensagem da Agência Mundial Antidoping em dezembro e não chequei para ver se o medicamento tinha entrado na lista de produtos proibidos", acrescentou.

    Atual número 7 do ranking WTA, Sharapova explicou que recebeu na semana passada uma carta da Federação Internacional de Tênis informando que tinha sido flagrada no exame antidoping, realizado em 26 de janeiro, quando foi derrotada pela norte-americana Serena Williams, número um do mundo, pelas quartas de final do primeiro Grand Slam da temporada.

    Gonzalo Fuentes/Reuters
    Sharapova durante jogo em Roland Garros
    Sharapova durante jogo em Roland Garros
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