A CBF, que é filiada à Fifa, em nota disse que considerou a manifestação da entidade um "ato político".

A entidade que comanda o futebol no mundo solicitou nesta quarta (16) à Justiças dos EUA o ressarcimento por parte de cartolas investigados dos salários e indenizações pagas a eles quando faziam parte do quadro da federação.

São 20 pessoas, todas investigadas por corrupção, entre elas os ex-presidentes da CBF José Maria Marin e Ricardo Teixeira e o presidente licenciado, Marco Polo Del Nero.

"A Fifa não apresentou nenhum fato capaz de comprometer o presidente licenciado, Marco Polo Del Nero, o que torna injustificável a atitude por ela adotada", diz a nota.

A CBF informou que confia na conduta de seu presidente, licenciado para se defender das denúncias.

A defesa de José Maria Marin, que a Fifa quer que reembolse R$ 433 mil, disse que considera a ação um ato de relações públicas da Fifa, que pretende se colocar na condição de vítima na investigação dos Estados Unidos.

Eles afirmaram ainda que nos documentos não há nada, nem descrição de fatos que possam ter ocorridos, que façam a entidade cobrar o valor de Marin.

Já Ricardo Teixeira prometeu processar os dirigentes da Fifa.