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    Copa Libertadores

    Corintianos protestam contra 'ladrão de merenda' e pedem contas do estádio

    CAMILA MATTOSO
    DE SÃO PAULO

    16/03/2016 22h58

    Adriano Vizoni/Folhapress
    Torcida protesta contra Fernando Capez (PSDB), durante partida contra Cerro Porteño, nesta quarta (16)
    Torcida protesta contra Fernando Capez (PSDB), durante partida contra Cerro Porteño, nesta quarta (16)

    A Gaviões da Fiel, maior organizada do Corinthians, intensificou o protesto contra Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo.

    Nesta noite de quarta-feira (16), a uniformizada espalhou pequenos cartazes no setor norte da arena em Itaquera, com mensagens contra o deputado estadual.

    As mensagens eram duas: "CPI da merenda já" e "Quem vai prender o ladrão da merenda?".

    Inimigo das organizadas há anos, Capez é investigado na Operação Alba Branca, que apura esquema de fraudes em merendas escolares.

    O protesto também foi contra a diretoria do Corinthians. Uma faixa maior surgiu no setor leste, que aparece nas filmagens do jogo, logo acima das placas dos patrocinadores.

    "Cadê as contas do estádio", dizia a mensagem.

    A Gaviões cobra da cúpula alvinegra que detalhe os gastos e as receitas na arena, além de esclarecer despesas com o Fiel Torcedor e ingressos.

    A manifestação aconteceu durante o jogo contra o Cerro Porteño (PAR), pela quarta rodada da Copa Libertadores.

    Camila Mattoso/Folhapress
    A torcida organizada, Gaviões da Fiel, pede abertura das contas do estádio, durante partida contra Cerro Porteño (PAR)
    Gaviões da Fiel protesta contra presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB)

    PERSISTENTES

    Os protestos na Arena Corinthians tem sido recorrentes. Eles começaram em 11 de fevereiro, na partida contra o Capivariano. Na ocasião o protesto gerou confusão com a Polícia Militar.

    Capez só se tornou alvo no jogo seguinte, um clássico entre Corinthians e São Paulo.

    OUTRO LADO

    Em entrevista à Folha, em 15 de fevereiro, Capez afirmou que poderia estar sendo envolvido em uma armação e que prefere acreditar que seu nome tenha sido usado por ex-assessores

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