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    Lava Jato

    Prisão de vice-presidente mobiliza oposição corintiana

    CAMILA MATTOSO
    DE SÃO PAULO

    23/03/2016 02h00

    Danilo Verpa/Folhapress
    SAO PAULO - SP - 22.03.2016 - Suspeito e levado para dentro da Policia Federal de Sao Paulo, na Lapa, durante a operacao Xepa. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress, PODER) ORG XMIT: OPERACAO XEPA PF //////// O vice-presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira, o André Negão, chega à PF de São Paulo, na Lapa, para depor.
    O vice do Corinthians, André Luiz de Oliveira, o André Negão, chega à PF de São Paulo para depor

    Conselheiros do Corinthians vão cobrar esclarecimentos no órgão deliberativo do clube sobre a acusação do Ministério Público Federal envolvendo o vice-presidente André Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão.

    O cartola foi citado na 26ª fase da Operação Lava Jato, acusado de receber R$ 500 mil de propina da Odebrecht, em outubro de 2014. Na época, ele não tinha nenhum cargo no clube. A Odebrecht foi a responsável pela construção da Arena Corinthians.

    Oliveira acabou sendo preso por porte ilegal de armas.

    "Queremos que tudo seja esclarecido. Isso é um início de um filme. A gente não sabe o meio e não sabe o fim. Queremos que se monte uma comissão de sindicância para que os fatos sejam apurados", afirmou Antoine Gebran, conselheiro vitalício.

    O movimento no clube foi intenso nesta terça-feira (22). O presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Strenger, diz que ainda vai avaliar quais providências tomará.

    "Por motivos de saúde, ainda não consegui ver todos os detalhes do que aconteceu nesta terça. Vou avaliar assim que possível e tomar uma decisão", disse à Folha.

    Romeu Tuma Júnior, outro conselheiro que faz parte da oposição à gestão do presidente Roberto de Andrade, diz que vai exigir explicações e quer que o vice-presidente peça afastamento do cargo.

    "Eu espero que, pensando no clube, na instituição, ele tome a decisão de pedir afastamento e cuide de resolver as coisas. Queremos que tudo seja apurado", declarou.

    Em vídeo enviado para amigos, conselheiros e pessoas próximas, Oliveira explica o episódio por meio do Whatsapp, aplicativo de mensagens.

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