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    Campeonato Paulista

    Palmeiras viaja à Atibaia em busca de refúgio em plena crise

    GUILHERME SETO
    DE SÃO PAULO

    28/03/2016 18h50

    Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação
    Cuca e jogadores do Palmeiras caminham em direção ao banco de reservas durante jogo contra o Água Santa
    Cuca e jogadores do Palmeiras caminham em direção ao banco de reservas durante jogo

    Nesta segunda-feira (28), o Palmeiras mudou sua programação e decidiu fazer seus treinamentos antes do decisivo confronto com o Rio Claro na quinta-feira (31), pelo Paulista, em Atibaia, no interior paulista. Nos últimos anos, a cidade virou refúgio habitual do clube em fases críticas, e a passagem das atividades para Atibaia é mais um elemento que comprova que o momento da equipe é definitivamente muito ruim.

    Os jogadores e a comissão técnica viajarão na noite desta segunda-feira (28). Após dois dias de treinos em Atibaia, retornarão à capital na quarta (30) à noite, para finalizar a preparação para o confronto com o Rio Claro.

    Além das condições do Hotel Bourbon, consideradas favoráveis pelo clube, a ideia é preservar o elenco do Palmeiras da pressão de torcedores na capital e criar um ambiente favorável entre os jogadores.

    "Não tenho nada contrário a qualquer torcedor, uniformizado ou não. Mas as conversas com o elenco cabem aos profissionais, e não ao torcedor. Não ajuda em nada, nunca ajudou [invadir]. São desordeiros que acham que pode falar com jogar, ou que podem mandar em alguma coisa. A torcida não tem o direito de invadir a casa dos outros, com base na pressão", disse o presidente Paulo Nobre nesta segunda (28), em coletiva de imprensa, referindo-se à invasão do centro de treinamento do clube por cerca de 120 membros da torcida organizada Mancha Alvi Verde no sábado (26).

    Além desse episódio, o apedrejamento dos ônibus da comissão técnica e dos jogadores no retorno de Presidente Prudente, quando o grupo deixou de viajar de avião e pegou sete horas de estrada para escapar da imprensa e de treinadores, também foi levado em conta pela diretoria para apostar na reclusão dos atletas.

    A derrota para o Água Santa levou o time à última colocação do Grupo B no Paulista, com 15 pontos, atrás de Ituano, Novorizontino (ambos com 18), Ponte Preta e São Bernardo (ambos com 16).

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