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    Campeonato Paulista

    Polícia diz que prisão diminui risco em clássico entre Palmeiras e Corinthians

    CAMILA MATTOSO
    DE SÃO PAULO

    01/04/2016 18h44

    Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
    Deivison Correia é preso acusado de ter participado do espancamento do presidente e do secretário da Gaviões da Fiel
    Deivison Correia é preso acusado de ter participado do espancamento do presidente da Gaviões da Fiel

    A Polícia Civil afirmou que a operação feita nesta sexta-feira diminui o risco de violência no clássico entre Palmeiras e Corinthians, no domingo, no Pacaembu.

    Nesta manhã, um torcedor da Mancha Alvi Verde foi preso. Deivison Correia é acusado de ter participado da agressão ao presidente e ao secretário da Gaviões da Fiel no início do mês passado.

    O caso do espancamento estava ainda sendo tratado como um mistério. Para os investigadores, porém, não há dúvidas do envolvimento dos rivais palmeirenses.

    Os agentes da Polícia Civil e Militar encontraram na casa do suspeito 490 pinos de cocaína, além de R$ 7.000 mil e uma caderneta de contabilidade das vendas da droga.

    Um veículo também foi apreendido, apontado como o que foi utilizado para o crime.

    Correia responderá por tráfico e por lesão corporal grave.

    De acordo com o inquérito, testemunhas ligaram logo após a agressão acontecer para a central da PM e informaram a placa do carro, sendo que mais de uma pessoa informou os mesmos caracteres.

    A Polícia Civil também levantou dados com a CET, que revelou que o veículo estava no local da agressão: levou uma multa em frente ao local, além de outras quatro advertências ao longo daquele dia, em outras ruas.

    "Entendemos que já há um conflito estabelecido entre as principais organizadas dos dois times. Teve uma escalada de violência, que acabou na agressão ao presidente da Gaviões. Isso aumentou e muito o risco de confronto. Com a ação repressiva desta sexta, esse risco diminuiu. Aqueles que vão aos jogos com o intuito de praticar o crime observam a ação da polícia e vêem que estamos atentos", disse Mário Sérgio Pinto, da 5ª Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva.

    OUTRO LADO

    A Gaviões não vai se pronunciar neste momento.

    Integrantes ouvidos pela reportagem, no entanto, continuam dizendo que duvidam que tenha havido participação de torcidas na agressão.

    A Polícia afirmou que no desenvolvimento do processo, o advogado dos dois agredidos poderá questionar a apuração feita até agora.

    Os outros dois agressores ainda não foram identificados e não há pistas.

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