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    análise

    Ápice goleador já passou, e gol mil é utopia para Messi

    LUÍS CURRO
    DE SÃO PAULO

    18/04/2016 02h00

    Messi, 500. Marcas "redondas" (100, 200, 300...) sempre são celebradas no futebol.

    Quando gols são o assunto, a mais famosa é a de Pelé, que festejou o seu milésimo tento em 1969, aos 29 anos.

    No caso de Messi, que completará 29 anos em junho, a chance de fazer mil pode ser desconsiderada. A matemática não indica para isso.

    Supondo que Messi jogue mais dez anos, até os 39, e atue em 50 partidas a cada 12 meses (um número viável, desde que se mantenha imune a contusões), ou seja, mais 500 exibições, será necessária uma média de um gol por jogo para que chegue aos mil.

    Não dá. O ápice goleador de Messi já foi atingido: 82 gols na temporada 2011/2012, somando os pelo Barcelona e pela Argentina, em 67 jogos. Uma média espetacular de 1,2 gol por jogo. Tinha 24 anos.

    Em 2014/2015, Messi fez 63 gols em 68 partidas, média de 0,93. Em 2015/2016, ela é de 0,90 (43 gols em 48 jogos). Excelente, mas o necessário para o gol mil já não é feito.

    Além disso, é improvável que o camisa 10 do Barcelona jogue até perto dos 40. Se for sensato, e parece que é, pendurará as chuteiras daqui a seis ou sete anos, ainda encantando e mantendo a imagem de fenômeno até o final.

    Caso decida esticar demais a carreira, é certo que os gols não sairão com tanta fartura.

    Messi é hábil, mas não dá para driblar o tempo. O corpo não responderá como outrora. Acontece com todos.

    Mesmo para um "extraterreste" como Lionel Andrés Messi, o gol mil é uma utopia.

    Messi 500 gols

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