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    Após 2 anos, Real Madrid revê um Atlético bem diferente na decisão

    DE SÃO PAULO

    04/05/2016 21h02

    A final da Liga dos Campeões entre Real Madrid e Atlético, no dia 28 de maio, na Itália, será uma reedição de encontro que aconteceu nas mesmas circunstâncias em 2014.

    Na ocasião, o Real conquistou "La Décima", ou seja, completou uma dezena de títulos da Liga dos Campeões. Há dois anos, o Atlético vencia a partida por 1 a 0 até sofrer gol de cabeça do defensor Sergio Ramos aos 48 minutos do segundo tempo. Na prorrogação, perdeu por 4 a 1.

    Desde então, os elencos passaram por dois processos distintos de reformulação. Rico, o Real apenas se reforçou, ao passo que o Atlético, menos privilegiado, perdeu quase todos os principais jogadores daquela campanha e teve que montar um novo time.

    Oito dos 11 titulares que venceram o City nesta quarta em Madrid já estavam no Real em 2014 e participaram do jogo do título. O goleiro Navas e o meia Kroos chegaram ao longo daquele ano, após a Copa do Mundo. O atacante Jesé, formado nas categorias de base do clube, tornou-se presença frequente na equipe nesta temporada.

    Protagonista da vitória contra o time inglês, o atacante galês Gareth Bale fez um dos tentos da goleada de 2014.

    Do lado do Atlético, os principais jogadores da performance finalista deixaram o clube e não participarão da terceira decisão da equipe na história –em 1974, também foi derrotada. O goleiro Courtois foi para o Chelsea; o zagueiro Miranda está na Inter de Milão; o meia Arda Turan transferiu-se para o Barcelona; e os atacantes David Villa e Diego Costa migraram para o New York City e o Chelsea, respectivamente.

    Da escalação da final de 2014, apenas seis continuam no elenco do Atlético. No entanto, além do apoio dos atacantes Griezmann e Torres, a grande força do time está no banco de reservas. Como daquela vez, o comandante será o argentino Diego Simeone.

    No Real, Zinédine Zidane fará sua primeira final à frente do time. Da última vez, o treinador era Carlo Ancelotti.

    "Na final não há favorito. É 50/50 [de chances de vencer]", disse o técnico francês.

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