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    Copa Libertadores

    Vice-presidente do São Paulo nega ruptura na solda da adaptação

    ADRIANO MANEO
    DE SÃO PAULO

    12/05/2016 18h07

    O vice-presidente de comunicação e marketing do São Paulo, José Francisco Manssur negou que houve ruptura da adaptação feita pelo São Paulo para adequar o tamanho da grade que cedeu nesta quarta (11), durante a partida entre São Paulo e Atlético-MG, pelas oitavas de final da Libertadores.

    Segundo os bombeiros, a queda da grade pode ter ocorrido por causa de uma adaptação feita pelo São Paulo para se adequar a exigências técnicas.

    "Não houve ruptura na solda da adaptação. O que houve foram declarações verbais dos bombeiros. Mas não quero fazer julgamento. Quando os bombeiros emitirem o laudo veremos o que vai ser feito", disse Manssur.

    De acordo com informações dos agentes que estiveram em vistoria nesta quinta (12), a forma escolhida pelo São Paulo para consertar um erro constatado no passado pode não ter sido bem feita.

    A opção foi usada para não ter de trocar o equipamento inteiro.

    Veja vídeo

    As grades mediam 1 metro e estavam fora do padrão. Para deixá-las com a altura correta, mínimo de 1,10 metro, a diretoria realizou uma adaptação, soldando os dez centímetros em cada pilar.

    Na avaliação inicial dos bombeiros, a maior parte da grade cedeu a partir da base da adaptação, mas outra parte caiu a partir das soldas, que podem ter sofrido desgaste ao longo do tempo.

    Manssur disse que ainda não há como dizer que a estrutura terá que ser trocada.

    "Ainda não é possível dizer se é prudente e recomendável trocar. A partir da determinacão o São Paulo não vai se furtar de fazer nada do que é determinado. Temos duas empresas contratadas para periciar. Elas vão dizer".

    O dirigente são paulino afirmou que, até o momento, só há confirmação de uma interdição parcial no estádio, mas que isso não afetará a realização de partidas no local.

    "Hoje, a Prefeitura esteve aqui e já determinou a interdição da primeira fileira, e não do setor inteiro. Esse é o posicionamento da Defesa Civil, e, se houvesse um jogo amanhã, não haveria a possibilidade das pessoas irem ao guarda-corpo", afirmou.

    Manssur também reiterou que o clube apresenta todos os anos um laudo derivado de uma vistoria que aponta os problemas no estádio para que sejam corrigidos. No laudo deste ano, a grade que cedeu não constava, e os outros problemas apontados já haviam sido consertados no prazo determinado.

    O vice-presidente também comentou a situação dos feridos e disse que, das sete pessoas encaminhadas ao hospital, há três ainda internadas, entre elas um garoto de 11 anos. Todas passaram por cirurgias por causa de fraturas. A do garoto foi na mandíbula.

    "O foco do São Paulo continua sendo nas pessoas que se acidentaram, nossos torcedores que foram vítimas ontem. Priorizamos isso mais do que qualquer outra situação, que passa a ser observada nos próximos dias".

    Editoria de Arte/Folhapress
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