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    Corinthians repudia aprovação do Partido Nacional Corinthiano pelo TRE

    DA LANCEPRESS
    DE SÃO PAULO

    19/05/2016 16h56

    Reprodução
    Nessa semana o mundo olhou para o Partido Nacional Corinthiano,PCN
    Bandeira do Partido Nacional Corinthiano

    "Uso oportunista do sentimento corintiano". Esta foi uma das frases divulgadas nesta quinta-feira pelo Corinthians, que se posicionou contra a criação do Partido Nacional Corinthiano (PNC), aprovado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) há dois dias. O comunicado foi feito através do site oficial do clube.

    Além do estadual, foram aprovados os registros nos órgãos municipais de São Paulo e Ubatuba. Essa é uma das etapas que o partido deve cumprir para obter o registro em âmbito nacional.

    Veja abaixo a nota oficial do Corinthians

    O Sport Club Corinthians Paulista tomou conhecimento da criação do Partido Nacional Corinthiano através da imprensa, e quer esclarecer que o clube não tem envolvimento nenhum com o novo partido político.

    O Corinthians, com seus mais de 30 milhões de torcedores, informa que o novo partido não representa as ideias do clube, que não faz distinção de religião, raça e posição política de qualquer espécie. Nossa nação alvinegra é apartidária e todos têm o livre direito para seguir suas ideologias

    Através de seu presidente, Roberto de Andrade, o Corinthians repudia o uso oportunista do sentimento corinthiano, que reconhece somente sua bandeira e suas cores, e garante que não haverá apoio aos envolvidos neste partido.

    PEDIDO NACIONAL NEGADO

    No fim de 2015, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou por unanimidade o pedido de registro do PNC.

    A criação da legenda foi negada porque, segundo os ministros, o grupo político não apresentou a documentação exigida pela lei. Um dos requisitos para a formação de uma sigla é a comprovação de apoio popular de 500 mil assinaturas.

    De acordo com o relator do caso, ministro Henrique Neves, o Partido Corinthiano não apresentou nenhuma documentação necessária e ainda pediu a prorrogação do prazo de dez dias concedido pela Justiça Eleitoral para resolver as pendências, o que não encontra respaldo na legislação. Ao resumir seu voto, o ministro não especificou a documentação que não foi entregue.

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