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    novo governo

    Filho de senador aceita convite para assumir secretaria do Futebol

    CAMILA MATTOSO
    DE SÃO PAULO

    20/05/2016 19h30

    ALMG/Divulgação
    Deputado estadual Gustavo Perrella - Foto divulgação Crédito: ALMG
    Deputado estadual Gustavo Perrella

    O filho do ex-presidente do Cruzeiro e senador Zezé Perrella, Gustavo Perrella, 33, aceitou o convite e deve assumir a secretaria Nacional do Futebol e de Defesa dos Direitos do Torcedor.

    Ele foi chamado pelo ministro Leonardo Picciani (PMDB) para compor a nova equipe.

    "Ele foi convidado e aceitou. Vem a Brasília na segunda-feira (23) para acertar os detalhes do que ele vai fazer, de como vai ser o trabalho, mas está tudo certo", disse o pai à Folha.

    Gustavo Perrella, que já foi deputado estadual em Minas Gerais, espera a oficialização por meio do Diário Oficial da União na semana que vem.

    Antes de Picciani ser nomeado ministro pelo presidente interino Michel Temer, a secretaria ficou temporariamente com Ricardo Gomyde, por menos de um mês, substituindo Rogério Hamam.

    Na última quarta-feira (18), o novo ministro afirmou que não colocaria membros da chamada "bancada da bola", grupos de parlamentares ligados à CBF na APFut (Autoridade Pública de Governança do Futebol).

    Se confirmada a entrada de Gustavo Perrella para a secretaria, estará no comando do Futebol o filho de um dos maiores representantes desta bancada.

    Além de ser ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella tem atuado, durante todo o seu mandato, desde 2011, pelos interesses dos dirigentes da confederação, como foi também no caso da aprovação da lei de refinanciamento das dívidas, o Profut, que contrariou alguns clubes, como o Flamengo.

    O convite feito a Perrella foi publicado inicialmente por Marcos Paulo Lima, no "Correio Braziliense".

    Pai e filho, os Perrella foram alvo de uma operação da Polícia Federal, que flagrou e apreendeu 445 kg de cocaína em helicóptero pertencente ao então deputado.

    Não foram achados indícios de autoria dos dois no caso e, por isso, eles não responderam judicialmente.

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