A WSL (Liga Mundial de Surfe) anunciou nesta terça-feira (24) que fechou um acordo para adquirir uma participação majoritária da Kelly Slater Wave Company (KSWC), companhia do surfista americano que desenvolveu um protótipo de ondas artificiais.

A piscina, que está localizada na Califórnia, nos Estados Unidos, começou a ser desenvolvida há dez anos e foi lançada oficialmente no fim de 2015, quando Slater divulgou um vídeo em seu Facebook.

No início de maio, o americano, que é 11 vezes campeão do mundo, recebeu convidados, como os americanos Nat Young e Kanoa Igarashi, ambos da elite do Mundial, para participarem de uma sessão no protótipo, que ainda está em caráter experimental.

Segundo a WSL, "a parceria e a tecnologia vão permitir avanços na formação atlética, o acesso ao surfe para pessoas em todos os níveis e o aumento do envolvimento dos fãs em todo o mundo".

Veja o vídeo

"A tecnologia desenvolvida por Kelly Slater e sua equipe é uma inovação revolucionária que tem o poder de aumentar dramaticamente cada aspecto do nosso esporte. Nós compartilhamos da mesma paixão e visão para o cultivo do surfe de alta performance e estamos animados para trabalharmos juntos sob o mesmo teto para trazer o esporte a níveis e lugares nunca antes possível", disse Paul Speaker, CEO da WSL.

Apesar da inovação, a piscina não deve ser usada para etapas do Mundial. Mas isso não está totalmente descartado.

"Nós acreditamos que todas as partes interessadas [atletas, fãs, transmissão e parceiros corporativos] estarão empolgadas pela chegada de ondas provocadas pelo homem no Mundial. Mas o oceano será sempre a nossa casa e as grandes ondas serão sempre a espinha dorsal da nossa programação competitiva", afirmou Speaker.

"Não há planos para a inclusão de uma competição baseada em ondas feitas pelo homem. [Mas] nós vamos avaliar todas as possibilidades nos próximos meses com os comissários e os atletas da WSL", disse.

Tanto o projeto de Slater como a compra por parte da liga não tiveram os valores divulgados.

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	Piscina, que está localizada na Califórnia, começou a ser desenvolvida há dez anos e foi lançada oficialmente no fim de 2015