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    De carteira de habilitação a chinelo, Pelé leiloa relíquias pessoais

    DE SÃO PAULO

    31/05/2016 17h00

    Quem um dia sonhou em ter a carteira de habilitação ou até mesmo um chinelo de Pelé poderá adquiri-los em um leilão que será realizado em Londres com objetos do Rei do futebol.

    As relíquias, que serão leiloadas pela casa Julien's Auctions, fazem parte de um acervo com mais de duas mil peças do ex-jogador. O evento acontecerá nos dias 7, 8 e 9 de junho.

    Além de objetos inusitados como um passaporte de 1978, um certificado de voo e um violão da década de 70, a réplica da taça Jules Rimet também será colocada à venda.

    O violão vai ter o preço inicial de R$ 2,2 mil. Já o passaporte tem a expectativa de atingir até R$ 5 mil.

    Uma das coisas mais curiosas entre as tantas é um par de chinelos japoneses apresentados ao Pelé por uma empresa de produtos de saúde e beleza no Brasil. Os chinelos apresentam uma sola de couro, calçados de fibra, e apoio tecido. Ele saíra por R$ 1,1 mil.

    Outro objeto curioso é uma carteira de habilitação do Rei que venceu em 2010, que poderá ser adquirida a partir de R$ 2,2 mil.

    A mais cara relíquia do evento será uma réplica da taça Jules Rimet. Porém, quem quiser o raro troféu conquistado por Pelé em 1958, 1962 e 1970 terá que desembolsar no mínimo U$ 400 mil (R$1,4 milhões).

    Outros itens históricos presentes serão as três medalhas que o camisa 10 conquistou nos mundiais e a bola do milésimo gol.

    As medalhas do Mundial devem alcançar lances em torno de US$ 200 mil (R$ 730 mil) e a bola do gol mil é cotada entre US$ 40 mil e US$ 60 mil (R$ 145 mil a R$ 220 mil).

    Em abril, em entrevista exclusiva à Folha, Pelé revelou porque decidiu leiloar seus objetos.

    "Várias vezes apareceram pessoas querendo fazer isso [leiloar]. Muita gente termina a carreira e não sabe para onde foi o troféu. Eu achei que dessa maneira, além de eu fazer um benefício para os meus futuros filhos, eu teria uma forma de garantir que as peças não seriam perdidas. Por isso, eu aceitei essa proposta", disse.

    Segundo o Rei, não existe dificuldade financeira e boa parte do dinheiro arrecadado será doado para o hospital pediátrico Pequeno Príncipe.

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