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    Neymar? Não, é um contemporâneo do atacante que mais encanta Tite

    CAMILA MATTOSO
    DE SÃO PAULO

    21/06/2016 08h24

    Tite poderá satisfazer uma grande vontade que tem ao assumir a seleção brasileira. O treinador corintiano é admirador declarado de Philippe Coutinho, 24 anos, e, no comando do time nacional, terá a oportunidade de treinar o jogador do Liverpool.

    Em sua família, o assunto é conhecido. O irmão, Miro Bachi, já chegou a dizer que talvez seja Coutinho o jogador que Tite mais gostaria de ter em uma equipe, se pudesse escolher qualquer um.

    Tanto era essa a sua vontade que tentou contratá-lo para o Corinthians. O técnico conta, porém, que acabou não dando certo, por questões financeiras.

    A primeira vez que Tite viu de perto Coutinho, ele mesmo conta, foi em uma partida nos Emirados Árabes, quando o garoto foi com a seleção brasileira principal pela primeira vez, convocado por Mano Menezes.

    Tite na seleção

    "Eu fui assistir aquele jogo em 2010 e falava: joga muito, joga muito. Tem uma velocidade de raciocínio e execução que impressiona. Um jogador criativo, demais", contou Tite, em entrevista à Folha em dezembro de 2015.

    O Brasil enfrentou o Irã em partida amistosa, em 7 outubro de 2010, em Abu Dhabi, no estádio Shaikh Zayed. Tite morava lá, na época, comandando o time Al-Whada.

    Ficou tão impressionado com o que viu que, 10 dias depois, quando assumiu o Corinthians em sua segunda passagem, substituindo Adilson Batista, insistiu com a diretoria para tentarem contratar o garoto, que na época tinha apenas 19 anos.

    Philippe Coutinho começou sua carreira no Vasco. Contemporâneo e amigo de Neymar, jogou com o atacante do Barcelona nas categorias de base da seleção.

    Em 2010, com 18 anos, ele foi para a Inter de Milão. Antes de chegar ao Liverpool, onde se firmou e é titular, teve uma rápida passagem pelo Espanyol, de Barcelona.

    "Ele estava na Inter de Milão, em 2010, era seu primeiro clube na Europa. Eu e o Edu Gaspar tentamos de tudo para trazer ele. Ficamos vasculhando a vida dele, para ver se conseguíamos. Ele ainda estava em fase de adaptação na Itália, sem ser muito aproveitado. Mas acabou não dando certo, não era viável financeiramente", completou.

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