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    Copa América

    Análise

    Definição de Maradona sobre Messi ganha força

    LUÍS CURRO
    DE SÃO PAULO

    27/06/2016 00h33

    O final foi trágico para Messi. Mas o começo e o meio já não tinham sido alentadores.

    Na primeira partida que jogou depois de completar 29 anos de idade, Messi esteve longe de ser Messi.

    Antes da final da Copa América Centenário, em 254 minutos em campo, divididos em quatro partidas, o capitão argentino tinha feito cinco gols e dado quatro assistências. Na decisão, zerou.

    O camisa 10 também não conseguiu finalizar como vinha fazendo.

    Até o jogo decisivo, arriscou a gol uma vez a cada 17 minutos. Em 120 minutos, foram só três chutes, dois deles em cobranças de falta —um defendido por Bravo, outro desviado pela barreira. O terceiro foi para fora.

    Messi teve o mérito, ressalte-se, de sofrer duas faltas, que resultaram na expulsão de Díaz na etapa inicial.

    Não foi suficiente. Até porque os companheiros não ajudaram. Higuaín perdeu um gol feito após falha do zagueiro Medel. Di María e Agüero não acertaram o alvo.

    Resultado: os pênaltis puniram. E Messi errou o seu, mandou por cima.

    Consequência: Messi continua sem ganhar um título com a seleção principal de seu país e em desvantagem quando comparado nesse quesito a Maradona.

    Messi ganhou o ouro olímpico, um grande feito, mas Maradona comandou a Argentina à conquista da Copa do Mundo de 1986.

    Por ora, a polêmica definição de Maradona, de que Messi não tem personalidade para liderar a Argentina, ganha força.

    Pelo menos até a Copa da Rússia, em 2018, quando Lionel Messi, já trintão, deve ter nova chance de provar que pode ser decisivo quando todos esperam que seja: no momento decisivo.

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