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    Pela primeira vez, Murray é favorito em uma final de Grand Slam

    DANIEL CASTRO
    DE SÃO PAULO

    10/07/2016 02h00

    Toby Melville/Reuters
    Britain Tennis - Wimbledon - All England Lawn Tennis & Croquet Club, Wimbledon, England - 8/7/16 Great Britain's Andy Murray celebrates winning his match against Czech Republic's Tomas Berdych REUTERS/Toby Melville ORG XMIT: WIM2403
    Murray celebra vitória sobre Berdych

    Pela primeira vez em três anos, Andy Murray, 29, não verá Novak Djokovic do outro lado da rede em uma final de Grand Slam (os quatro torneios mais importantes).

    Seu adversário na decisão de Wimbledon, neste domingo (10), às 10h, será o canadense Milos Raonic, 25.

    Desde que venceu em casa, em 2013, o britânico chegou a três finais de Slams: duas vezes no Aberto da Austrália (2015 e 2016) e uma em Roland Garros (2016).

    Em todas perdeu para o sérvio, que desta vez caiu de forma surpreendente na terceira rodada, diante do americano Sam Querrey.

    Na rara condição de favorito, o número 2 do ranking mundial tenta conquistar o seu terceiro troféu desse nível na carreira e encerrar um jejum que já dura três anos.

    Raonic, 7º colocado, que chega à final de um Slam pela primeira vez e eliminou o suíço Roger Federer em um duelo de cinco sets na semifinal, busca elevar seu patamar no circuito.

    Ele figura no top 10 há cerca de três anos, mas até hoje nunca saiu da sombra das estrelas Federer, Djokovic, Murray e Rafael Nadal.

    Nos últimos anos, além dos quatro astros, apenas o suíço Stan Wawrinka, duas vezes, e o croata Marin Cilic levantaram troféus nos principais torneios do esporte.

    Há três semanas, Murray e Raonic se enfrentaram na final do torneio de Queens, também na grama, e o britânico venceu. No retrospecto geral entre eles, vantagem de 6 a 3 para o segundo melhor tenista do mundo.

    Ambos se sentem à vontade na grama, piso que dá velocidade ao jogo. Dono de um saque potente, capaz de fazer estrago no ritmo de qualquer tenista da elite, Raonic terá pela frente uma das melhores devoluções do circuito.

    Por contar com o apoio da torcida, pelo nível que vem apresentando e, mais importante, por finalmente não ter Federer ou Djokovic no caminho –suas dez finais de Slam haviam sido contra eles–, Murray é o mais cotado.

    Em entrevista após bater o tcheco Tomas Berdych na semifinal, ele desconversou sobre a situação inédita.

    "Você nunca sabe como alguém vai lidar com a pressão de uma final de Slam. Vou me concentrar no meu lado, fazer o que posso para me preparar bem e ver o que acontece", afirmou.

    Raonic não parece se contentar com o vice-campeonato. Primeiro canadense a chegar a uma final de Slam, ele foi questionado sobre o tamanho do feito para o tênis do seu país. "Será um grande impacto se eu ganhar."

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