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    Campeonato Brasileiro 2016 - Série A

    Com ataques questionados, Santos e Corinthians se enfrentam na Vila

    KLAUS RICHMOND
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SANTOS

    11/09/2016 02h00

    Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress
    Lucca comemora gol do Corinthians durante partida contra Red Bull Brasil, válida pelas quartas de final do Campeonato Paulista, em Itaquera, zona leste de São Paulo, neste sábado, 16.
    Lucca comemora gol do Corinthians durante partida contra Red Bull Brasil

    Os sentimentos distintos que separaram Santos e Corinthians após o término da 23ª rodada do Campeonato Brasileiro em nada refletem a real proximidade dos rivais —quinto e quarto colocados, respectivamente— que se enfrentam neste domingo (11), às 16h, na Vila Belmiro.

    Os santistas não engoliram a polêmica arbitragem de Rodrigo Raposo na derrota por 2 a 1 para o Internacional, enquanto o outro lado festejou uma das vitórias mais elogiadas da era Cristóvão Borges, o 3 a 0 contra o Sport.

    Mas o clássico põe frente a frente equipes não só com campanhas similares —além da proximidade na tabela, Corinthians e Santos têm duas das melhores defesas do torneio, com 21 e 22 gols sofridos, respectivamente—, mas também, times com problemas similares. Mais especificamente no ataque.

    O Santos que já não tinha mais Gabriel, negociado com a Inter de Milão, perdeu para o clássico Ricardo Oliveira e Lucas Lima, suspensos.

    Juntos, os três são responsáveis diretos por mais de um terço dos gols santistas na temporada (32 dos 85). Além disso, Oliveira é o artilheiro do time no ano, com 15 gols.

    O problema fica ainda mais evidente devido à má fase dos substitutos do trio: Rodrigão, Copete e Jean Mota.

    Guilherme Dionizio/Photo Press/Folhapress
    Jogadores do Santos comemoram gol marcado por Copete na vitória por 3 a 0 sobre a Chapecoense, na Vila Belmiro, pelo Brasileiro
    Jogadores do Santos comemoram gol marcado por Copete na vitória por 3 a 0 sobre a Chapecoense

    O primeiro chegou como artilheiro do Brasil. Após um bom início, caiu de produção e perdeu espaço. O último gol foi há mais de dois meses.

    O jejum de Copete, que herdou a vaga de Gabriel, também é grande: não marca há nove jogos. E Jean Mota ainda não convenceu. Para completar, o lateral direito Victor Ferraz, também suspenso, dará lugar a Daniel Guedes.

    "Temos o fator casa e a nossa torcida. É um jogo importante para quebrar essa sequência de derrotas [três no torneio]. No Brasileiro, quando você não vence acaba ficando para trás. Queremos vencer, independentemente de quem puder jogar", diz o volante Renato.

    Não menos preocupado está o técnico corintiano. Apesar do resultado animador, os mesmos problemas ofensivos o cercam. Os atacantes não balançam as redes há 11 jogos, desde o 4 a 0 contra o Flamengo, em 3 de julho.

    O pacote de tentativas de Cristóvão reúne nomes como André, Luciano, Danilo, Guilherme e Romero. Os dois primeiros já deixaram o clube, enquanto Danilo e Guilherme tratam de lesões. O nome da vez é o de Lucca, atual titular, e o do recém-contratado Gustavo, ex-Criciúma.

    "O resultado foi importantíssimo para essa nossa perseguição aos líderes, não podemos nos distanciar. O campeonato, na próxima rodada, terá muitos confrontos diretos. Quem aproveitar melhor vai conseguir dar um salto na tabela", projeta Borges.

    Quem vencer e superar suas próprias sinas ofensivas ganhará a injeção de ânimo necessária para se manter na luta pelo bloco superior.

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