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    Pela primeira vez, Superliga de Vôlei terá jogos na região Norte

    PAULO ROBERTO CONDE
    DE SÃO PAULO

    19/09/2016 02h00

    A temporada 2016/2017 da Superliga de vôlei, que começa em outubro, deve ter pela primeira vez jogos nas regiões Norte e Nordeste do país.

    Duas equipes, o São Caetano (feminino) e o Campinas (atual vice-campeão no masculino), já fizeram consultas à CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) para mandar partidas fora de seus Estados.

    Diretor-executivo da entidade, Ricardo Trade afirmou que encampa a ideia e que ªé do interesse da confederação difundir o vôleiº no território nacional. Porém, disse que a definição da alteração dos mandos depende dos times.

    A tabela da competição será divulgada em alguns dias.

    O São Caetano é quem tem a situação mais encaminhada. De olho na arrecadação de bilheteria, o clube deve mandar dois jogos em Manaus, em novembro e início de fevereiro, no ginásio Amadeu Teixeira (capacidade para 11.800 espectadores), vizinho à Arena da Amazônia.

    Já há até um acerto com a secretaria de esportes do Estado do Amazonas. Os outros clubes da Superliga feminina não têm oposição à viagem.

    "É do interesse de Manaus receber partidas importantes de vôlei, e a CBV gostou da ideia. Nunca houve uma partida da Superliga no Norte", afirmou à Folha o secretário de esportes, Fabrício Lima.

    O Estado admite dar alguma ajuda para viabilizar o deslocamento das equipes.

    Isso seria essencial. Segundo Trade, a CBV fornece passagens aos clubes visitantes somente às cidades-base dos anfitriões. Ou seja, o São Caetano teria de arranjar com seu rival maneira de tornar factível uma viagem a Manaus.

    O próprio diretor da CBV sugere uma solução. "Os clubes podem, nesse caso, entrar em consenso sobre divisão da renda. A arrecadação é sempre do mandante [com exceção das finais]", disse.

    Ainda segundo ele, o Campinas, que ficou na segunda posição da última Superliga masculina ao perder a final para o tetracampeão Cruzeiro, consultou a confederação para levar um jogo para uma das cidade do Nordeste onde seu principal patrocinador, uma cervejaria, tem fábrica.

    Se as incursões se confirmarem como previsto, serão as primeiras do principal torneio de vôlei do país a essas regiões. Na temporada passada, por exemplo, não havia no masculino nenhum time fora do eixo SP-MG-RS.

    No feminino, houve um pouco mais de diversidade, com equipes do Rio, Santa Catarina e Brasília Ðalém das paulistas, gaúchas e mineiras. Entretanto, sem qualquer time do Norte ou Nordeste.

    Trade afirmou que, além de levar jogos da Superliga a outros Estados, a CBV tem o desejo de realizar partidas das seleções masculina e feminina às regiões em breve.

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