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    Técnico deixa seleção da Inglaterra após denúncia de corrupção

    DO UOL

    27/09/2016 16h37

    Carl Recine Livepic/Reuters
    Football Soccer - Slovakia v England - 2018 World Cup Qualifying European Zone - Group F - City Arena, Trnava, Slovakia - 4/9/16 England manager Sam Allardyce Action Images via Reuters / Carl Recine Livepic EDITORIAL USE ONLY. ORG XMIT: UKZfqk
    O técnico da seleção inglesa Sam Allardyce durante jogo contra a Eslováquia

    Apenas dois meses depois da nomeação como técnico da seleção inglesa, Sam Allardyce já não é mais o comandante do time.

    A decisão da Federação Inglesa de Futebol foi tomada um dia após o treinador ter sido flagrado em gravação com uma câmera escondida pelo jornal local "The Telegraph" revelando como burlar regras sobre transferências de jogadores.

    "A conduta de Allardyce foi inapropriada para um técnico da Inglaterra. Ele concordou com seu erro e pediu desculpas. No entanto, devido a gravidade do caso, a Federação Inglesa e Allardyce decidiram, de forma conjunta, encerrar o contrato imediatamente com o profissional", divulgou a Federação Inglesa por meio de um comunicado.

    Allardyce comandou a seleção em apenas uma partida, a vitória contra a Eslováquia, no início de setembro, pelas eliminatórias da Eurocopa. Ele teria pela frente outras duas partidas pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia, Malta e Eslovênia, nos dia 8 e 11 de outubro, respectivamente.

    Gareth Southgate, ex-zagueiro do Middlesbrough, foi escolhido como técnico interino para os quatro próximos confrontos.

    Sam Allardyce foi acusado pelo "The Telegraph" de utilizar sua posição para negociar fraude à lei da Fifa que impede a ação de uma "terceira parte" nas negociações de jogadores. Pelo "serviço de consultoria", Allardyce cobraria 400 mil libras (R$ 1,6 milhão, na cotação atual).

    Ele foi filmado em reunião com supostos empresários do oriente dispostos a investir "bilhões de libras" no mercado de transferências de atletas. Os agentes, no entanto, eram jornalistas da publicação britânica.

    Na conversa, o treinador concordou em viajar a Cingapura e Hong Kong como "embaixador" e explicou aos interlocutores como fazer para "driblar" a regra de proibição de "terceira parte" em transações.

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