O Pacaembu recebe nesta quinta-feira (13), às 21h, um clássico do Brasileiro entre São Paulo e Santos apenas pela sétima vez em sua história.

O número de partidas é bem menor do que o dos demais clássicos paulistas no local. Com 23 duelos, Santos e Corinthians foram os que mais se enfrentaram.

A escassez de partidas entre os times alvinegro e tricolor pode ser explicada pelo fato de ambos terem estádios próprios há bastante tempo.

Assim, a utilização do Pacaembu ficou condicionada a ocasiões especiais, como a desta quinta-feira.

Apesar do mando de campo ser do São Paulo, a partida válida pela 30ª rodada da competição será no estádio devido a um acordo feito no início do Brasileiro.

Foi acordado entre os clubes que os clássicos do campeonato seriam realizados no estádio municipal para promover a paz no futebol.

A ideia inicial era que houvesse torcida mista, mas uma determinação do Ministério Público em abril proibiu a entrada de seguidores do time visitantes nos duelos entre paulistas até o final do ano.

No primeiro turno, os jogadores dividiram o mesmo ônibus na chegada ao estádio. Em campo, os santistas venceram por 3 a 0, e o clássico, que era em prol da paz, foi recheado de confusões dentro de campo, com brigas e a expulsão do zagueiro Lugano.

No jogo desta quinta-feira, o São Paulo colocou ingressos com preços a partir de R$ 10 e vendeu cerca de 13 mil bilhetes antecipadamente.

Apesar de usar o estádio como sua casa nesta quinta, o São Paulo não tem boas lembranças dos confrontos contra o Santos no local.

Dos seis jogos que já fez contra os santistas no Pacaembu, o time tricolor venceu uma vez e perdeu três.

Outro fator que dá favoritismo ao Santos no confronto é o bom retrospecto do clube no estádio. A equipe do litoral venceu suas últimas 14 partidas no Pacaembu.

São mais de dois anos de invencibilidade, desde a derrota para o Ituano, em 2014, no primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista.

Nesta quarta (12), o São Paulo fechou o treino e não revelou o time titular.

Já o Santos, que briga por vaga Libertadores, tem a volta de Lucas Lima da seleção.