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    Campeonato Brasileiro 2016 - Série A

    PM retém corintianos no Maracanã para achar agressores; 40 são detidos

    NICOLA PAMPLONA
    DO RIO

    23/10/2016 17h55 - Atualizado às 00h14

    Reprodução/Esporte Interativo
    Policia Militar faz revista e reconhecimento de torcedores do Corinthians que estariam envolvidos em confusão no MaracanãAntes do jogo contra o Flamengo, houve enfrentamento com policiais e torcedores rubro-negros
    Policia Militar faz revista e reconhecimento de torcedores do Corinthians que estariam envolvidos em confusão no Maracanã

    A polícia do Rio deteve 40 torcedores do Corinthians após confronto no jogo de reabertura do Maracanã, este domingo (23), contra o Flamengo.

    Os torcedores foram levados à Cidade da Polícia, na zona norte da cidade. O Corinthians classificou a ação de "covarde e despreparada".

    O confronto entre corintianos e policiais ocorreu momentos antes da partida, logo após a entrada da torcida corintiana no estádio.

    Alguns torcedores forçaram a grade que separava a área destinada à torcida visitante e foram reprimidos pela polícia. Um policial chegou a ser derrubado e agredido, mas não precisou de atendimento médico.

    No momento, alguns torcedores do Flamengo, do outro lado da grade, atiravam copos e provocavam os adversários.

    Ao fim do jogo a polícia liberou crianças e mulheres da torcida do Corinthians e manteve os homens para averiguação.

    Os torcedores tiveram que tirar as camisas e permanecer sentados enquanto os policiais buscavam suspeitos.

    Em nota, o Corinthians acusou a PM do Rio de aprisionar três mil pessoas "a fim de capturar 40 torcedores que se envolveram em briga".

    "É inaceitável que uma briga aconteça dentro do estádio entre alguns torcedores e a polícia não tenha capacidade de prender em flagrante os envolvidos", afirmou o clube, que pede "atitude urgente" da secretaria de segurança do Rio para punir os responsáveis.

    O major do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), Silvio Luiz, disse que a medida foi necessária para identificar os suspeitos.

    Veja vídeo

    "Alguns deles foram identificados por tatuagens", justificou, negando que tenha havido excessos na ação.

    "Acho que houve excesso por parte dos torcedores. Na verdade, nem chamo de torcida, esses que vieram para brigar são uma verdadeira gangue".

    Segundo ele, a polícia levantará a ficha criminal dos presos. A decisão pela soltura dos presos ou condução a um presídio será do delegado de plantão.

    "Tivemos o cuidado de aguardar o final do jogo, pois sabemos que muitas famílias vieram ao estádio. Fomos tirando todos aqueles que não tiveram envolvimento, mulheres, idosos e crianças para identificar os agressores", disse o major.

    Os corintianos chegaram ao Maracanã em comboio de ônibus por volta das 16h, escoltados pela polícia. Houve troca de xingamentos entre as duas torcidas.

    Ao contrário da torcida do Flamengo, entraram no estádio com bandeiras e instrumentos musicais.

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