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    Copa do Mundo 2018

    Tite diz que 'não se para Messi' e que escolheu 'encarar' o Mineirão do 7 a 1

    GUILHERME SETO
    SÉRGIO RANGEL
    ENVIADOS ESPECIAIS A BELO HORIZONTE

    09/11/2016 19h25

    Andre Penner/AFP
    Brazil's coach Tite smiles during a press conference after a training session in Belo Horizonte, Brazil, Wednesday, Nov. 9, 2016. Brazil will face Argentina in a 2018 World Cup qualifying soccer match on Thursday. (AP Photo/Andre Penner) ORG XMIT: XAP111
    Tite durante entrevista coletiva nesta quarta-feira

    O técnico da seleção brasileira terá dois grandes desafios nesta quinta-feira (10), quando enfrentará a Argentina pelas eliminatórias da Copa de 2018. Por um lado, terá que jogar contra o melhor jogador do mundo, Lionel Messi. Por outro, comandará a equipe em seu retorno ao Mineirão após o fatídico 7 a 1 para a Alemanha de 2014. Em entrevista coletiva nesta quarta (9), ele comentou os temas.

    "Craque não se neutraliza. Não se para Leo Messi, assim como não se para Neymar. É possível diminuir ações, movimentações. O que vou fazer? Não vou dizer", disse.

    "Tenho respeito pelo Messi, e temos que cuidar para contextualizar. Temos que saber as tuas forças e as forças do adversário, saber o que tem de mais frágil e o que o adversário tem. Eu seria muito burro se não reconhecesse o talento do Messi, assim como do Neymar, Coutinho", completou, comentando as declarações do atacante Lucas Pratto, do Atlético-MG, de que os brasileiros temem o craque argentino.

    Seleção brasileira
    Brasil e Argentina se preparam para confronto pelas eliminatórias da Copa
    Neymar tenta escapar de marcadores

    Segundo Tite, ele não consultou Neymar sobre as características de Messi por uma questão ética.

    "A primeira coisa que aprendi é que eticamente os jogadores que atuam nos clubes, não devemos perguntar. Eles trabalham no dia-a-dia, eticamente não é legal. Posso perguntar para quem já jogou e agora está em outra equipe. As informações e estudos nós temos. Sabemos nossas virtudes e defeitos, e as deles".

    Sobre a declaração de Edgardo Bauza, técnico da Argentina, de que o esquema tático de Tite favoreceria a atuação de Messi, Tite foi direto.

    "O jogo fala".

    Douglas Magno/AFP
    Argentina's national footballer Lionel Messi, is pictured during a training session at Atletico MG Training Center in Vespasiano, Minas Gerais, Brazil, on November 8, 2016 ahead of their WC 2018 qualifier match against Brasil next November 10. / AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO
    Messi durante treino da Argentina em Belo Horizonte

    RETORNO

    Sobre a volta da equipe ao cenário do 7 a 1, Tite defendeu que o evento jamais será esquecido, mas que já chegou a hora de encará-lo.

    "Assim que assumimos nos foi colocado, a mim e ao Edu [Gaspar], que um jogo estava se encaminhando para o Mineirão, que era palco do 7 a 1. Ninguém sabia que venceríamos quatro jogos antes de estarmos aqui. É da vida, é do jogo, vamos rotular o local? Então não poderíamos mais jogar no Maracanã. Isso é maturidade, temos que encarar", explicou, pedindo o apoio da torcida local.

    "Conheço todo o carinho que o torcedor atleticano tem por sua equipe, sei da idolatria pelo Pratto, que a Argentina está na Cidade do Galo. Tenho respeito grande pelo Atlético-MG e me sinto em dívida por não ter feito um melhor trabalho, mas sei que a torcida mineira vai poder nos auxiliar. Fui muito bem recebido no Cruzeiro. E torcedores do América-MG também vão contribuir".

    Brasil e Argentina se enfrentam nesta quinta-feira (10), às 21h45, no Mineirão. O Brasil é líder das eliminatórias, com 21 pontos, ao passo que a Argentina está na sexta colocação, fora da zona de classificação para a Copa de 2018, com 16 pontos.

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