• Esporte

    Sunday, 05-May-2024 06:14:34 -03

    Campeonato Brasileiro 2016 - Série A

    Palmeiras tenta consagrar nova casa com título do Campeonato Brasileiro

    EDUARDO RODRIGUES
    GUILHERME SETO
    DE SÃO PAULO

    20/11/2016 02h00 - Atualizado às 14h35
    Erramos: esse conteúdo foi alterado

    "O que transforma o estádio em um lugar histórico não é a arquitetura, mas o que aconteceu ali", já disse uma vez o treinador argentino Marcelo Bielsa.

    Neste domingo (20), um dia após completar dois anos de sua inauguração, o Allianz Parque pode marcar seu lugar na história do Palmeiras.

    Caso vença o Botafogo em casa, às 17h, o Santos perca para o Cruzeiro, e o Flamengo no máximo empate com o Coritiba, a equipe alviverde levantará a taça de campeão brasileiro, acabando com um jejum que já dura 22 anos.

    Para este domingo, a casa cheia está garantida. Até o setor Gol Norte, que havia sido interditado devido a briga de torcedores organizados de Flamengo e Palmeiras, em Brasília, será reaberto.

    A arena mais moderna do Estado caiu nas graças da torcida especialmente neste ano, quando operou muitas vezes com a lotação máxima.

    O estádio foi inaugurado em novembro de 2014, e por pouco não começou sua história de forma melancólica.

    Em situação complicada no Brasileiro daquele ano, o Palmeiras brigava contra o rebaixamento. O jogo contra o Sport, antes marcado para o Pacaembu, foi remanejado para o Allianz Parque para que o time tivesse uma "força extra" da torcida.

    A diretoria do clube também temia que a primeira partida da equipe no local pelo Brasileiro fosse na Série B.

    A estreia forçada foi desastrosa. Com gols de Ananias e Patric, os pernambucanos venceram por 2 a 0 e os jogadores do Palmeiras ouviram gritos de "time sem vergonha". O apelido "Ananias Parque" ameaçou pegar.

    A redenção poderia vir no jogo derradeiro da competição, mas a equipe decepcionou. O empate em 1 a 1 com o Atlético-PR não foi satisfatório, mas suficiente para o time permanecer na Série A.

    Em 2015, o projeto palmeirense deu uma guinada. Com 25 novos jogadores no elenco, o time deixou o medo do rebaixamento no passado.

    O Allianz recebeu duas finais em um ano. Na primeira delas, venceu o primeiro jogo por 1 a 0, mas a decepção veio na Vila Belmiro em derrota para o Santos no Paulista. Na outra, pela Copa do Brasil, a festa: troco no Santos com cobrança de pênalti decisiva do idolatrado Fernando Prass. Na outra, pela Copa do Brasil, a festa: troco no Santos com cobrança de pênalti decisiva do idolatrado Fernando Prass.

    A alegria foi grande com o primeiro título da nova casa. Mas o jejum do Brasileiro continuaria a incomodar.

    Em 2016, após a decepção pela eliminação precoce da Libertadores, o foco passou a ser o Nacional. Uma conquista colocaria o desempenho esportivo do time em compasso com todo o processo recente de modernização do clube.

    CONFLITOS

    O Palmeiras também conseguiu vitórias importantes para o estádio fora de campo.

    Na Justiça, garantiu que a WTorre só teria direito de comercializar 10 mil cadeiras, e não todas –principal motivo de rusga entre as partes.

    No entanto, o clube ainda se sente prejudicado pelo modelo de gestão compartilhada, já que foi forçado a jogar no Pacaembu em alguns jogos por conta de shows no Allianz em datas próximas.

    Mais importante, alguns eventos danificaram o gramado, gerando reclamações.

    Para este domingo, por exemplo, há preocupação em relação ao estado do gramado, já que a banda Guns N' Roses se apresentou no local no último final de semana.

    A World Sports, empresa que cuida do gramado, enxertou pedaços de grama em lugares que estavam com falhas e acredita que o processo de fixação do gramado está mais avançado, ocasionando menos problemas.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024