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    Apenas três de 33 palmeirenses já conquistaram o título brasileiro

    EDUARDO RODRIGUES
    GUILHERME SETO
    DE SÃO PAULO

    20/11/2016 02h00

    Ricardo Nogueira - 29.out.2016/Folhapress
    SANTOS, SP, BRASIL, 29-10-2016, 19h30, CAMPEONATO BRASILEIRO 2016, SANTOS X PALMEIRAS, ESPORTES: Gabriel Jesus (Palmeiras) durante partida disputada na Vila Belmiro, em Santos, litoral sul de Sao Paulo. (Foto: Ricardo Nogueira/Folhapress) ***exclusivo Folha***
    Gabriel Jesus durante partida disputada na Vila Belmiro, em Santos, litoral sul de Sao Paulo

    Uma combinação de resultados na 36ª rodada do Brasileiro pode dar o tão esperado título ao Palmeiras após 22 anos de espera.

    Se para o clube o feito será um marco histórico, para 91% do elenco e o técnico Cuca, será o credenciamento a um novo patamar no futebol.

    Dos 33 jogadores, apenas três já foram campeões do principal torneio do Brasil –Edu Dracena (2003 e 2015), Egídio (2013 e 2014) e Jean (2008 e 2012). O último é o único titular da equipe.

    Apesar de boa parte dos jogadores não terem levantado a taça, o grupo é experiente. A média de idade é de 27 anos, e jogadores como Alecsandro, 35, e Arouca, 30, já conquistaram a Libertadores.

    Para os dois, o título seria a afirmação de carreiras vitoriosas. Ambos também já foram campeões estaduais e da Copa do Brasil.

    O mesmo se aplica a Zé Roberto. Aos 42 anos, o veterano que tem no currículo a Copa América, a Copa das Confederações e inúmeros títulos pelos clubes que passou na Europa terá a oportunidade de encerrar a carreira da forma que talvez mais sonhou.

    "Eu não vejo a hora de ter essa conquista, que é um título que falta em minha carreira", afirmou o lateral.

    Gabriel Jesus, 19, Dudu, 24, Róger Guedes, 20, e Tchê Tchê, 24, são o contraponto.

    Os atletas têm a chance de turbinar a ainda breve carreira com um título que muitos experientes atletas não têm.

    Jesus já possui destino certo. No ano que vem, irá se transferir para o Manchester City e espera levar na bagagem a medalha de campeão, que seria a sua segunda em dois anos como profissional –no ano passado, foi campeão da Copa do Brasil.

    Já Dudu pode corresponder aos elogios dados pelo técnico Ney Franco, que trabalhou com o jogador no Coritiba, em 2010, e na seleção brasileira sub-20.

    "Dudu é um jogador muito tático, talentoso. Faz parte dessa geração de Neymar, Lucas, Oscar, Philippe Coutinho e o coloco nesse mesmo patamar", disse o técnico em janeiro de 2015, logo depois que o atacante foi contratado pela equipe alviverde.

    Em 2011, aos 18 anos, Dudu foi negociado com o Dínamo de Kiev (UCR) e desde então nunca foi protagonista dos clubes em que atuou.

    No Palmeiras, caiu nas graças da torcida pelas suas provocações dentro de campo e por passes e gols decisivos.

    Diferentemente do atacante, Róger Guedes e Tchê Tchê chegaram neste ano ao Palmeiras como desconhecidos do grande público.

    O primeiro veio do Criciúma. Em seus primeiros jogos agradou a comissão técnica e foi figura constante nos melhores momentos da equipe.

    Já Tchê Tchê despontou no Paulista deste ano pelo Audax. Vice-campeão, o clube vendeu jogadores para Corinthians, Botafogo, São Paulo e Santos, mas quem se deu melhor foi o Palmeiras.

    Um dos mais regulares do Brasileiro, o polivalente meia esteve presente em 34 das 35 partidas da equipe na competição nacional.

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