Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio apresentaram nesta quarta-feira (21) um Orçamento de US$ 16,8 bilhões (R$ 56,4 bilhões) para os Jogos de 2020, e prometeram cortar custos para atender ao COI (Comitê Olímpico Internacional).

O valor ainda é mais do que o dobro da estimativa original (730 bilhões de ienes, cerca de R$ 20,7 bilhões), feita durante o processo de licitação, embora o orçamento inicial não incluísse custos de segurança e transporte.

O Comitê Olímpico Internacional está preocupado que os custos elevados das Olimpíadas possam assustar futuros candidatos a receber os Jogos, e pediu um corte acentuado dos custos.

PREPARATIVOS

Os preparativos dos Jogos Olímpicos Tóquio-2020 até agora, no entanto, foram caóticos, como a mudança do logotipo do evento, que foi alterado após denúncias de plágio. Para completar existem suspeitas de suborno no processo de escolha da sede de 2020, um processo em que Tóquio superou Madri e Istambul.

Depois de o projeto original do estádio olímpico ser abandonado por ser considerado muito caro, o governo japonês aprovou em setembro passado o projeto para construção do estádio com um valor de US$ 1,5 bilhão (R$ 4,8 bilhões). A construção do novo estádio olímpico japonês começou este mês.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio, que acontecerão de 24 de julho a 9 de agosto, terão cinco novos esportes: beisebol, escalada, surfe, caratê e skate.

Com os novos esportes, Tóquio-2020 contará com 33 modalidades em seu programa. Sexto colocado no quadro de medalhas do Rio, com 41 pódios, sendo 12 de ouros, o Japão aspira o terceiro lugar em 2020.

"Espero que encontremos em Tóquio a inspiração que tivemos no Rio", disse a atleta da luta livre e capitã da delegação japonesa no Brasil, Saori Yoshida.