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    Ceni pede reforços e diz que situação financeira do São Paulo é difícil

    EDUARDO RODRIGUES
    SÃO PAULO

    05/01/2017 17h52

    Rubens Chiri / saopaulofc.net/Divulgação
    Reunidos na sala de preleção, jogadores e comissão técnica ouviram algumas palavras do presidente Leco, que deu às boas vindas a quem chegou e desejou um bom ano a todos. Em seguida, Ceni apresentou seus auxiliares e reforçou sua forma de trabalhar. Beale e Hembert também falaram com o grupo.
    Rogério Ceni fala com jogadores no seu primeiro dia de trabalho no São Paulo

    Ao lado de seus auxiliares estrangeiros, o inglês Michael Beale e o francês Charles Hembert, Rogério Ceni deu sua primeira entrevista coletiva no ano nesta quinta-feira (5), antes de realizar seu segundo treino como novo treinador do São Paulo.

    Com apenas quatro reforços para 2017 (Wellington Nem, Sidão, Neiton e Cícero), Ceni afirmou que ainda precisa de mais contratações e sinalizou que problemas financeiros do clube dificultam a vinda de reforços.

    "Precisaríamos de mais jogadores, mas entendo a situação financeira do clube que é difícil. Vamos observar o mercado e quando a diretoria ver que tem condições de trazer algum jogador, que seja possível a contratação. Precisamos de mais uns dois ou três", disse o treinador.

    No fim de dezembro, a Folha revelou que o clube pegou um empréstimo total de R$ 10 milhões junto a instituições bancárias para pagar o 13º salário a seus funcionários, entre outras pendências.

    O valor destinado ao pagamento dos funcionários foi de R$ 2,5 milhões, e a cota de televisão do Campeonato Paulista de 2017 (R$ 17 milhões) foi utilizada como garantia de pagamento do empréstimo.

    A saída encontrada pela comissão técnica para sanar a ausência de mais reforços foi a promoção de jovens da base são-paulina.

    Na última segunda, Ceni pediu a André Jardine, técnico do sub-20, que comanda a equipe na disputa da Copa SP, a retirada de Shaylon dos convocados para a competição para que ele integrasse o time profissional. Felipe Araruna foi outro promovido.

    "Dos 28 do elenco, 14 saíram de Cotia [centro de treinamento da base]. É algo a ser ressaltado. Em um elenco assim no Brasil dificilmente você tem 50% de jogadores formados na base. Bom exemplo dos mais velhos e desejo dos mais jovens de conquistar espaço vai fazer o time ter um amadurecimento", ressaltou.

    A inclusão dos jovens no elenco principal passa muito pelo crivo do auxiliar técnico Michael Beale. Ele trabalhava nas categorias de base do Liverpool antes de aceitar o desafio de ser "braço direito" de Rogério Ceni.

    O inglês falou pela primeira vez com a imprensa desde a chegada ao clube. Beale explicou que o que te fez trocar a Inglaterra pelo Brasil foi uma "meta de carreira". Para ele, ser o primeiro do país no futebol brasileiro é uma honra.

    O São Paulo viaja na madrugada desta sexta-feira (6) para os EUA, onde fará a sua pré-temporada e participará da Florida Cup.

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