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    Chapa oficializa inscrição de 'casal Crefisa' em eleição no Palmeiras

    GUILHERME SETO
    DE SÃO PAULO

    11/01/2017 14h28 - Atualizado às 14h50

    Guilherme Seto/Folhapress
    José Lamacchia e Leila Pereira, donos do Crefisa e patrocinadores do Palmeiras, e presidente da FPF vão assistir ao jogo juntos
    José Lamacchia (dir.) e Leila Pereira (esq.), donos da Crefisa e patrocinadores do Palmeiras, e presidente da FPF vão assistir ao jogo juntos

    Na manhã desta quarta-feira (11), a chapa "Palmeiras Forte", que conta com o maior número de conselheiros no Palmeiras e é encabeçada pelo ex-presidente Mustafá Contursi, protocolou na secretaria do clube a sua lista de candidatos à eleição do conselho deliberativo, marcada para 11 de fevereiro.

    Entre os nomes estão Leila Pereira, presidente da Crefisa e da Faculdade das Américas, patrocinadoras do Palmeiras, e José Roberto Lamacchia, seu marido. Eles são vistos pela chapa como os possíveis "puxadores de votos": como a eleição é no sistema proporcional, com o grande número de votos que receberiam eles ajudariam a eleger outros candidatos da chapa.

    A "Palmeiras Forte" protocolou a candidatura logo pela manhã do primeiro dia possível de inscrições, que irão até o dia 26. As primeiras chapas recebem números baixos e que são mais fáceis de memorizar para o dia da eleição.

    Até 26 de janeiro, é possível fazer modificação nos nomes dos inscritos. Sócio do Palmeiras desde 1955, Lamacchia é um plano B da chapa e dos patrocinadores diante do cenário de possível impugnação da candidatura de Leila Pereira, determinada pelo ex-presidente Paulo Nobre antes que deixasse o mandato em dezembro. Caso Maurício Galiotte, atual mandatário, decida que a impugnação deve ser mantida, Lamacchia sairia como candidato e se certificaria de que o casal teria uma cadeira no conselho.

    A decisão sobre a impugnação ou não da candidatura de Leila Pereira é a grande sinuca de bico da gestão de Galiotte. Apoiado por Nobre e Mustafá, ele terá que tomar uma decisão que agrade a um dos lados, o que pode significar o abalo da relação com um dos ex-presidentes.

    Além disso, também estão em jogo os R$ 66 milhões anuais que a patrocinadora coloca no clube. A renovação do contrato entre as partes tem que ser definida até o final de fevereiro.

    Nobre diz que Leila não pode concorrer porque seu título é de 2015, e o clube exige ao menos oito anos de sócio para se candidatar ao conselho. Mustafá e seus correligionários, por outro lado, argumentam que o ex-presidente teria dado um título benemérito a Leila em 1996, o que a qualificaria ao pleito.

    Nesta eleição serão escolhidos 76 novos conselheiros e 15 suplentes para um mandato de quatro anos.

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