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    Austrália abre disputa de Murray e Djokovic por nº 1 do ranking em 2017

    DANIEL CASTRO
    DE SÃO PAULO

    15/01/2017 02h00

    Karim Jaafar - 7.jan.2017/AFP
    Djokovic comemora vitória sobre Murray no torneio de Doha
    Djokovic comemora vitória sobre Murray no torneio de Doha

    Na "guerra" que não pode ser chamada de fria do tênis, a bipolaridade contemporânea é representada pelo britânico Andy Murray e pelo sérvio Novak Djokovic.

    São eles os favoritos para o título do Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada, que começa na noite deste domingo (15), no horário de Brasília.

    No ano passado, parecia que Djokovic reinaria absoluto por mais um bom tempo, mas, logo após conquistar o troféu inédito de Roland Garros, ele caiu de rendimento e viu Murray atingir seu ápice, que culminou com a chegada ao topo no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) pela primeira vez. A vantagem na ponta atualmente é de 870 pontos.

    Após uma temporada com mudanças significativas de posição entre os quatro principais tenistas da atualidade –além dos dois, Roger Federer e Rafael Nadal–, quem acompanha o circuito não chega a um consenso sobre qual dos jogadores de 29 anos, rivais desde os tempos de juvenil, se sairá melhor.

    "Acho que o Murray terá um domínio parecido com o que Nadal e Djokovic tiveram nos seus melhores anos. Ele está vivendo o ápice, enquanto os outros não estão. Apostaria em dois ou três Grand Slams para ele", afirma Leo Azevedo, que integra o quadro da Usta (Associação de Tênis dos Estados Unidos).

    O ex-jogador Thomaz Koch vê equilíbrio. "Está parelho. O Murray muito bem e o Djokovic de volta. A grande vantagem dele é a devolução de saque, ele pega a bola na subida muito rápido. Sou mais Djokovic se os dois estiverem nos seus melhores dias", diz.

    As cartas se embaralharam na última semana. Na final do torneio de Doha, no Qatar, primeiro duelo de 2017 entre eles, o sérvio levou a melhor. No fim de 2016, o britânico havia vencido com tranquilidade.

    Toby Melville - 20.nov.2016/Reuters
    Andy Murray comemora título nas Finais da ATP
    Andy Murray comemora título nas Finais da ATP

    O ex-jogador e capacitador da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), Domingos Venâncio, espera uma disputa acirrada. "Se o Djokovic estiver revigorado emocionalmente, sempre será o cara com mais chances de número um, porque é quase perfeito tecnicamente", diz.

    Murray enfrenta o ucraniano Illya Marchenko logo no primeiro dia de torneio. A partida será a terceira de uma série que começa às 22h.

    Djokovic estreia contra o espanhol Fernando Verdasco. O jogo ainda não teve seu horário definido.

    COADJUVANTES DE LUXO

    O Aberto da Austrália marca a volta de Federer a um grande torneio. Aos 35 anos e em 17º no ranking, o suíço retorna após sofrer uma lesão no joelho, em julho. Ele pode ter Murray como adversário nas quartas de final.

    Nadal conviveu com problemas físicos no ano passado e é o nono colocado atualmente. Entre seus potenciais adversários estão a revelação alemã Alexander Zverev, 19, na terceira rodada, e o canadense Milos Raonic, terceiro do ranking, nas quartas.

    A INCÓGNITA SERENA

    Desde que venceu Wimbledon, Serena Williams caiu nas oitavas da Olimpíada do Rio e na semifinal do Aberto dos EUA. Este ano, perdeu cedo no torneio de Auckland.

    A americana segue como uma das favoritas para repetir a final de 2016 com a alemã Angelique Kerber, atual campeã e número um, mas, com incertezas sobre seu desempenho, a chave feminina promete ser bastante aberta.

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