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    Com título em Grand Slam, Roger Federer ressurge na Austrália

    DE SÃO PAULO

    29/01/2017 19h01 - Atualizado às 21h03

    O título do Aberto da Austrália, 18º Grand Slam da carreira de Roger Federer, não é apenas mais um para a sala de troféus do do suíço.

    Aos 35 anos e sem ganhar um torneio desse porte desde Wimbledon-2012, o tenista mais vencedor da história fazia seu retorno após seis meses em que ficou parado devido a uma lesão.

    Em Melbourne, ele entrou como azarão. Era o 17º colocado do ranking mundial, mas derrotou quatro atletas do top 10, incluindo seu histórico rival, o espanhol Rafael Nadal, para levar o troféu.

    De volta ao grupo dos dez melhores tenistas no ranking desta segunda (30), o suíço não defenderá pontos até abril, o que lhe dá mais chances de subir na classificação. Logo após o Grand Slam australiano do ano passado, ele machucou o joelho e não disputou até abril de 2016.

    Ele se lesionou ao dar banho nas filhas e precisou passar por cirurgia. Na volta às quadras, foi eliminado na semifinal de Wimbledon-2016 e encerrou a temporada precocemente, ainda com problemas no joelho. Os médicos recomendaram um período afastado para que pudesse continuar jogando em alto nível por mais alguns anos.

    O suíço aproveitou a folga forçada para passar mais tempo com a mulher, Mirka Vavrinec, e os quatro filhos. Pela primeira vez na carreira, ele sentiu como seria o gosto de se aposentar.

    "Foi empolgante e bom para nós ter esse tempo, foi uma boa sensação, sabe? Senti-me bem, mas parar de vez pode certamente esperar", afirmou ao "New York Times" antes do retorno dos sonhos.

    Federer não teve preocupações graves com o físico ao longo do torneio na Austrália, mesmo jogando três partidas de cinco sets. A quadra, apontada por tenistas como mais rápida que o habitual, favoreceu seu saque e o jogo agressivo que precisa aplicar para não alongar os pontos.

    O renascimento de um mito - Com vitória na Austrália, Federer volta ao top 10 do ranking da ATP; veja abaixo as posições ficou desde 2004

    É provável que nas próximas competições ele enfrente o líder do ranking, Andy Murray, e o vice, Novak Djokovic –duelos que não ocorreram em Melbourne porque ambos foram eliminados nas rodadas iniciais. Será um teste de fogo para saber até onde o suíço pode chegar nessa surpreendente retomada.

    NADAL

    Mesmo com a derrota na final, Rafael Nadal, que junto com Federer dominou o esporte na primeira década do século, também tem motivos para comemorar a campanha na Austrália. Ele não chegava a uma semifinal de um Slam desde 2014 e mostrou estar recuperado de uma lesão no punho que o atrapalhou em 2016.

    Com a ascensão do espanhol e do suíço e as esperadas recuperações de Murray e Djokovic, número 1 e 2 do ranking, respectivamente, o circuito promete um equilíbrio pouco visto nos últimos anos.

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