Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians/Divulgação | ||
Pablo (dir.) comemora ao lado de Balbuena seu gol na vitória do Corinthians sobre o Novorizontino |
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Esporte
Saturday, 04-May-2024 11:33:36 -03Com o pior público do Itaquerão, Corinthians vence o Novorizontino
DE SÃO PAULO
15/02/2017 21h29 - Atualizado às 23h27
Desconfiada do atual elenco, a torcida abandonou –pelo menos que momentaneamente– a equipe corintiana.
Nesta quarta-feira (15), apenas 11.708 torcedores acompanharam a vitória do time sobre o Novorizontino por 1 a 0, no Itaquerão, pela terceira rodada do Campeonato Paulista.
O público é o menor da história do clube no estádio, inaugurado em maio de 2014. A marca negativa superou o duelo contra o Atlético-MG, em outubro de 2016, pelo Brasileiro, quando 17.135 pagantes assistiram ao jogo.
Dos últimos dez jogos realizados em seu estádio, em apenas dois a equipe atraiu mais de 25 mil torcedores. Contra o América-MG (25.741) e diante da Chapecoense (25.064), pelo Nacional, quando a equipe ainda brigava por vaga na Libertadores.
A ausência da torcida também aumenta os problemas financeiros do clube, já que a renda dos jogos na arena é destinada para um fundo criado para pagar sua construção. Nesta quarta, a arrecadação foi de R$ 473.376,10.
A queda do número de torcedores no Itaquerão coincide com os altos e baixos que o clube enfrenta desde a saída de Tite para a seleção brasileira. Considerado um alçapão, principalmente na campanha do hexacampeonato brasileiro, quando teve 87% de aproveitamento em casa, o time tem decepcionado em seu estádio –venceu apenas dez dos últimos 19 jogos.
"Tenho certeza que vão passar os jogos e teremos um melhor entrosamento com o time. O torcedor vai voltar. Trabalhando, fazendo nosso melhor, com isso, o torcedor vai comparecer em melhor público", disse Fábio Carille.
No duelo desta quarta, o treinador colocou em campo praticamente a mesma equipe que utilizou nos três primeiros jogos oficiais do ano.
A única mudança foi a entrada do paraguaio Romero na vaga de Marquinhos Gabriel. Giovanni Augusto, que começou a temporada no time principal, está lesionado.
No entanto, o treinador alterou o esquema tático do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1. Fellipe Bastos atuou mais recuado ao lado de Gabriel. A linha de três teve Marlone pela esquerda, Rodriguinho centralizado e Romero na direita. Jô foi homem de referência no ataque.
Apesar da mínima mudança na escalação, a equipe mostrou que ainda está longe de encontrar o seu entrosamento. No primeiro tempo, o time só conseguiu chegar ao gol em um lance de bola parada. Após cobrança de escanteio de Fágner, o zagueiro Pablo marcou de cabeça.
O gol deu tranquilidade ao time e fez o adversário sair mais para o jogo. A ineficiência ofensiva, porém, ficou clara mais uma vez. A equipe criou pouco e não conseguiu ampliar o marcador.
Carille reconhece que o setor de criação e o ataque corintiano ainda precisam melhorar. Dos seis jogos disputados pelo clube no ano apenas no primeiro (contra o Vasco), o clube marcou mais de um gol. Em dois jogos, passou em branco e em três venceu pelo placar mínimo.
"Precisamos ter mais calma no último passe, mais tranquilidade para deixar o companheiro na cara do gol para finalizar", disse Carille.
Ele, porém, terá pouco tempo para corrigir o setor. A equipe volta a campo no sábado (18), quando enfrenta o Audax, em Osasco, pela quarta rodada do Estadual. Quatro dias depois, fará o clássico contra o Palmeiras.
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Pelo menos, terá um pouco mais de tranquilidade após a conseguir a reabilitação nesta quarta. Com a vitória, o clube subiu para a segunda colocação do Grupo A, com seis pontos –um a menos do que o líder Ituano.Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br
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