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    Apesar de vitória em votação, Roberto de Andrade diz se sentir injustiçado

    ALEX SABINO
    GUILHERME SETO
    DE SÃO PAULO

    20/02/2017 22h50

    Avener Prado/Folhapress
    Roberto de Andrade durante entrevista após ser mantido no cargo pelo conselho
    Roberto de Andrade durante entrevista após ser mantido no cargo pelo conselho

    O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, não comemorou a vitória na votação do conselho deliberativo nesta segunda-feira (20). A oposição tentava aprovar processo de abertura de impeachment. Isso nem chegou a ser votado. Aliados do cartola conseguiram colocar antes para aprovação a admissibilidade do mérito, que foi recusada. Com o resultado de 183 a 81, Andrade fica no cargo.

    O presidente refutou estar aliviado. Disse se sentir injustiçado.

    "Sempre narrei o que acontecido, sem nunca voltar minha versão. O pedido de impeachment foi motivado por um grupo político que quer o poder. Queriam antecipar a eleição de fevereiro de 2018. O que tiro disso é uma lição muito grande, mas o Corinthians sai fortalecido. Vimos que o conselho tem bom senso, pensa no clube. A maioria pensa", afirmou.

    A oposição promete recorrer à Justiça para anular a reunião, mas Andrade nem quis tocar no assunto. Segundo ele, quem insiste no assunto não quer o bem do Corinthians.

    "É possível nos unirmos mais, deixarmos de ouvir outras pessoas. Vamos ouvir quem quer o bem do clube e ajudar no meu mandato. Sozinho não vamos chegar a lugar algum", completou.

    Horas antes da reunião, em encontro com conselheiros do grupo Renovação e Transparência, grupo político do qual Andrade faz parte, ele se comprometeu a mudar seu estilo de gestão e usar um modelo mais colegiado. Uma das reclamações é que o presidente é muito centralizador.

    O pedido de impeachment se baseou em documentos assinados por Roberto de Andrade referentes ao Itaquerão quando ainda não era o mandatário, assim como a autorização para a Omni administrar o estacionamento do estádio.

    "O presidente do Corinthians foi levado a uma delegacia por uma questão pessoal, não porque cometeu algo de errado", finalizou Andrade.

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