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    Prefeitura volta atrás e confirma semi da Taça Guanabara em Volta Redonda

    DO RIO

    22/02/2017 18h43 - Atualizado às 19h35

    Divulgação/Vasco
    Eurico Miranda, presidente do Vasco, é contra torcida única nos clássicos cariocas

    O clássico entre Vasco e Flamengo, pela semifinal da Taça Guanabara será sábado (25), às 17h, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. A prefeitura da cidade aceitou a realização da partida depois de receber garantia de que policiamento será reforçado pelo GEP (Grupamento Especial de Praia) do Rio de Janeiro.

    Após reunião nesta quarta (22), a Ferj (Federação Estadual do Rio de Janeiro) anunciou a realização do jogo no município. Minutos depois, a prefeitura divulgou nota informando não ter condições de receber o confronto.

    "Nós ficamos sabendo pela imprensa. Nós não participamos da reunião, não estávamos sabendo de nada e o comandante do 28º Batalhão da Polícia Militar nos comunicou de que não havia efetivo suficiente para assegurar a segurança da partida em Volta Redonda. Por isso, divulgamos a nota. Mas depois recebemos garantias de reforço do GEP e a Ferj vai cuidar das questões internas do estádio. Então, vai ter jogo", disse à Folha o prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva (PV-RJ).

    A semifinal será realizada com a presença das duas torcidas após a liminar que determinava a presença torcida única em clássicos no Estado ter sido suspensa. Apesar disso, a Polícia Militar afirmou não ter condições de oferecer segurança ao público caso fosse marcada para o estádio Nilton Santos, no Rio, como estava programado pela federação carioca.

    "Isso é a falência da segurança pública do Rio. A polícia não dá segurança", reclamou o presidente do Vasco, Eurico Miranda.

    Ele havia dito que a equipe não entraria em campo se o clássico tivesse torcida única e chegou a reivindicar que as semifinais fossem adiadas para depois do carnaval. Flamengo e Fluminense também eram contra.

    Havia a possibilidade de levar o jogo para Juiz de Fora, em Minas Gerais, e a federação chegou a anunciar que isso aconteceria, mas a polícia da cidade mineira disse não ter capacidade para zelar pela segurança do evento ao mesmo tempo em que acontece a festa popular.

    "Os clubes não têm responsabilidade por cuidar da segurança. Isso fica para as autoridades policiais. No que for possível, o clube vai colaborar", afirmou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.

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