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    Copa do Brasil

    Adversário do São Paulo deu espaço para goleiro que não joga aos sábados

    WILHAN SANTIN
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM LONDRINA

    01/03/2017 02h00

    Em maio de 2016, vivendo o melhor momento de sua carreira —-havia acabado de subir com o Londrina para a Série B do Campeonato Brasileiro— o goleiro Vitor, com 30 anos na época, ficou sem time para jogar porque optou por seguir o que recomenda a Igreja Adventista do Sétimo Dia, da qual é membro: não executar qualquer atividade profissional entre o pôr do sol da sexta-feira e o pôr do sol do sábado.

    Depois de ficar desempregado durante todo o semestre do ano passado, ele foi contratado pelo PSTC para jogar o Campeonato Paranaense e a Copa do Brasil.

    "Foi uma alegria imensa quando me chamaram. É o único time que me aceitou integralmente, respeitando a minha opção religiosa", destaca.

    O mais experiente do grupo, com 31 anos, ele vive a dificuldade de morar no alojamento em Uraí, longe da mulher e dos filhos, um garoto de 11 anos e uma menina de dois. A família do goleiro mora em Londrina. Eles se veem nos raros momentos de folga.

    O jogo contra o São Paulo não vai ser numa sexta-feira à noite nem no sábado, mesmo assim ele não sabe se vai ter condições de disputar a partida. Vitor se recupera de uma lesão no tríceps.

    Reprodução/SM Sports
    Goleiro Vitor durante treino quando jogava pelo Londrina
    Goleiro Vitor durante treino quando jogava pelo Londrina
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