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    Corrupção no futebol

    Cartola que delatou Ricardo Teixeira vive preso no Uruguai

    SÉRGIO RANGEL
    ENVIADO ESPECIAL AO URUGUAI

    22/03/2017 02h00

    Andres Stapff-24.dez.2015/Reuters
    Former FIFA official Eugenio Figueredo arrives to court in Montevideo after being extradited from Switzerland to Uruguay, December 24, 2015. REUTERS/Andres Stapff ORG XMIT: AST01
    Eugenio Figueredo chega ao Uruguai, após prisão em 2015

    Homem forte do futebol uruguaio nas últimas décadas, Eugenio Figueredo não vai poder ir ao Estádio Centenário.

    Ele está preso desde abril de 2016 em sua casa na capital uruguaia por ser um dos protagonistas do esquema de corrupçãorevelado pelo FBI em 2015.

    O cartola comandou a federação local de 1997 a 2006. Em 2013, assumiu o cargo de presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana).

    Segundo o FBI, os presidentes das federações locais da América do Sul e o comandante da Conmebol recebiam propina de agências de marketing esportivo na venda de direitos de transmissão.

    Com 85 anos, Figueredo foi autorizado a ficar em prisão domiciliar após ter sido submetido a uma cirurgia para a retirada de tumor na próstata.

    O uruguaio é um dos poucos cartolas que firmou acordo de colaboração com o FBI e com as autoridades do seu país.

    Ele relatou o caminho do dinheiro nas negociações com os seus companheiros de Conmebol e ainda aceitou ter parte dos seus bens bloqueados. Foram cerca de US$ 10 milhões (R$ 31 milhões).

    No seu depoimento no Uruguai, ele afirmou que Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, comandava a divisão das propinas. Teixeira é acusado pelo FBI de se beneficiar do esquema, assim como o atual presidente da CBF, Marco Polo del Nero.

    Os dois nunca mais deixaram o Brasil temendo serem presos.

    Em Montevidéu, o paraense Antonio Carlos Nunes, o coronel Nunes, é o representante da CBF. Ele é vice da entidade.

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