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    Rio e Osasco decidem Superliga feminina pela 11ª vez

    DE SÃO PAULO

    23/04/2017 02h00

    Wander Roberto/Inovafoto/CBV
    Equipe de vôlei do Osasco durante treino para a decisão da Superliga feminina
    Equipe de vôlei do Osasco durante treino para a decisão da Superliga feminina

    Rio de Janeiro e Osasco fazem a partir das 10h deste domingo (23), na capital fluminense, o 11º capítulo de uma rivalidade que parece sem fim.

    Hegemônicos no vôlei feminino nacional, os dois times já decidiram dez vezes o título da Superliga feminina, e se reencontram na Arena da Barra, no Parque Olímpico.

    O Rio, atual tetracampeão do principal torneio nacional de vôlei, tenta seu 12º título. Na semifinal, a equipe esteve a uma derrota de ser eliminada pelo Minas, mas conseguiu a recuperação.

    "Não vejo vantagem para nenhum lado. [Osasco] é um time que cresceu muito durante a temporada. Mas é uma final, que se tornou um clássico do vôlei brasileiro. Gera uma tensão pela importância da partida, mas nós estamos focados em jogar bem e fazer o nosso melhor", disse Bernardinho, treinador da equipe carioca, que faz sua 13ª decisão consecutiva.

    Nos dez encontros anteriores em finais, o Rio levou a melhor em sete e Osasco, em três. Desde que a polarização entre ambos teve início na temporada 2004/2005, os únicos intrusos nas decisões foram o Sesi (2014) e o Uberlândia (2016).

    Na história da Superliga, os finalistas desta edição enfrentaram-se 82 vezes, com 47 triunfos cariocas e 35 paulistas. Nesta reta final, porém, Osasco parece ter embalado.

    Nos playoffs, a equipe que é pentacampeã da liga, não perdeu nenhuma partida contra o Fluminense e o Uberlândia, que também era favorito a alcançar a final. Ela não ergue a taça desde 2012.

    "O Vôlei Nestlé [Osasco] não está satisfeito de só ter chegado na final. Batalhamos a competição inteira para estar aqui e queremos conquistar esse título. Vamos entrar com vontade e, ao mesmo tempo, tranquilas", afirmou a líbero Camila Brait, que defende o time há nove anos.

    Para a levantadora Dani Lins, o segredo será a consistência. "É importante também saber que há etapas do jogo. Dependendo de como estiver o placar, é fundamental ter lucidez, paciência e tranquilidade de fazer nosso melhor, evitando os erros. O excesso de vontade pode atrapalhar e às vezes é difícil encontrar esse equilíbrio."

    As duas equipes também formam a espinha dorsal da seleção brasileira feminina.

    Brait e Dani Lins são dois exemplos de selecionáveis que estarão em quadra. Gabi, pelo Rio, é outro nome de destaque do time nacional.

    NA TV
    Rio de Janeiro x Osasco
    9h Globo e SporTV 2

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