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    Com salários atrasados, jogadores do Náutico se recusam a treinar

    DE SÃO PAULO

    27/04/2017 18h39

    Léo Lemos/Náutico/Divulgação
    Náutico
    Duelo entre Náutico e Sport

    Os jogadores do Náutico alegaram salários atrasados e se recusaram a treinar nesta quinta-feira (27). Eles convocaram uma entrevista coletiva e afirmaram que a diretoria não passou uma posição sobre a questão salarial.

    O porta voz do elenco foi o meio-campista Marco Antonio, 32, ex-Portuguesa e Grêmio, e que está no clube desde setembro do ano passado.

    "Estamos aqui para expor e falar diretamente a quem interessa para a gente que é o torcedor. Tentamos com todas as forças classificar o time e agora que acabou o campeonato estávamos esperando uma posição da diretoria em relação à situação financeira do clube. Não vamos a campo porque queremos alguma posição da diretoria em relação aos salários. Temos visto entrevistas de diretor falando sobre contratações, em trazer mais jogadores e a gente aqui já está em situação dificílima. Por isso, viemos falar para o torcedor que da nossa parte nunca falou empenho e dedicação e às vezes pagamos pelo o que acontece fora de campo. Espero que o Náutico deixe o lado político de lado e pense no escudo do clube", disse Marco Antônio.

    A Folha tentou entrar em contato com o clube pernambucano, que não retornou às ligações.

    Milton Cruz, ex-São Paulo, é o treinador do Náutico. A equipe ficou fora da final do Campeonato Pernambucano após cair na semifinal para o Sport. Na Copa do Nordeste, o time foi eliminado na primeira fase após ficar na terceira colocação do Grupo D. Na Copa do Brasil, foi desclassificado também na primeira fase após perder para o Guarani-CE.

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