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    Campeonato Brasileiro - série b

    Inter leva multa pelo 'caso Victor Ramos', mas não é excluído da Série B

    DO UOL

    14/06/2017 00h13

    Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação
    Legenda: Victor Ramos durante um jogo do PalmeirasCrédito: Créditos: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação
    O zagueiro Vcitor Ramos quando atuava pelo Palmeiras, em jogo contra o Fluminense

    O Internacional não foi expulso da Série B. Em julgamento realizado nesta terça-feira (13) na sede do Superior Tribunal de Justiça Despirtiva (STJD), o clube gaúcho foi punido com pagamento de multa pelo do uso de e-mails adulterados no processo conhecido com 'caso Victor Ramos'.

    O ex-presidente do clube, Vitório Píffero, também terá de pagar multa. Além disso, foi suspenso de suas atividades no futebol. Ainda cabe recurso tanto ao clube quanto ao cartola.

    Entre as possíveis penas a serem aplicadas ao clube estava a exclusão da Série B ou a suspensão do direito de efetuar negociações por 12 meses, mas nenhum dos votantes considerou as situações cabíceis no caso.

    Depois de mais de três horas de julgamento, o relator do processo, José Marcelo Nascimento, pediu pagamento de multa de R$ 720 mil para o clube gaúcho. e suspensão de 555 dias e multa de R$ 90 mil ao ex-presidente Vitório Píffero

    Os auditores Flavio Boson e Rafael Feitosa e o presidente da 5ª Comissão Disciplinar, Rodrigo Raposo, acompanharam o relator.

    ENTENDA O CASO

    O Inter entendia que a inscrição do atleta Victor Ramos, pelo Vitória, era irregular. O jogador pertencia ao Monterrey, do México, e foi emprestado ao Palmeiras e posteriormente à equipe baiana. A segunda negociação ocorreu fora do período de transações internacionais.

    Para os gaúchos, o Vitória deveria perder pontos e, assim, ser rebaixado à serie B em seu lugar.

    Na avaliação da CBF, validada pelo STJD, como a documentação de transferência não retornou ao país de origem (México), a segunda negociação também foi doméstica e não havia a necessidade de respeitar a janela de transferências.

    Em sua sustentação no processo, o Inter anexou e-mails trocados pelo diretor de registros da CBF, Reynaldo Buzzoni, e o diretor do Vitória à época, Anderson Barros. Os documentos chegaram ao clube gaúcho por meio de um advogado e de um empresário e não eram exatamente os mesmos enviados pela CBF ao clube baiano.

    Após meses de inquérito, o relatório apontou irregularidades, mesmo que a adulteração não tenha sido feita pelo Inter, mas pelo empresário de Victor Ramos na época, Francisco Godoy, Em seguida, o procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua, denunciou o Inter pelo caso.

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