• Esporte

    Saturday, 27-Apr-2024 07:45:17 -03
    Copa do Mundo 2018

    Fifa quer mais tempo de acréscimo e menos 'cera' de goleiros na Rússia

    FÁBIO ALEIXO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SÃO PETERSBURGO (RÚSSIA)

    15/06/2017 11h51

    Dmitri Lovetsky/Associated Press
    FIFA Chief technical development officer Marco van Basten attends a news conference before the upcoming Confederations Cup in St. Petersburg, Russia, Thursday, June 15, 2017. (AP Photo/Dmitri Lovetsky) ORG XMIT: XDL101
    O ex-jogador Marco van Basten, atual diretor de desenvolvimento técnico da Fifa, em São Petersburgo

    Os nove árbitros que atuarão na Copa das Confederações a partir deste sábado (17) têm uma recomendação clara da Fifa: evitar que os goleiros extrapolem muito o limite de seis segundos com a bola nas mãos e aumentar o tempo de acréscimo. O objetivo é proporcionar ao espectador o máximo de tempo possível com a bola rolando.

    "Aumentar o tempo de jogo é nossa prioridade. O padrão de acréscimos é um minuto no primeiro tempo e três no segundo. As comemorações, por exemplo, levam muito tempo e nem sempre isso é agregado. Então esperamos que os árbitros tomem decisões sensatas. A audiência quer ver jogo", afirmou o ex-jogador Marco van Basten, chefe do departamento de desenvolvimento técnico da Fifa.

    "Os árbitros precisam também lembrar aos goleiros que a regra dos seis segundos ainda existe", completou Van Basten mostrando um lance do Mundial Sub-20 da Coreia do Sul no qual um goleiro levou 17 segundos para recolocar a bola em jogo.

    A Fifa também espera árbitros mais rigorosos e pediu que não titubeiem em punir com cartão amarelo atletas que exagerarem na reclamação, com gritos e gestos.

    "Os árbitros serão mais rigorosos. Todos jogadores e treinadores já foram informados sobre isso", completou Van Basten.

    Na Copa das Confederações, a entidade seguirá também com os testes do uso do árbitro de vídeo. O modelo já foi adotado no Mundial de Clubes do ano passado e no Mundial Sub-20 encerrado recentemente na Coreia do Sul.

    O árbitro de vídeo só poderá ser usado em quatro situações: verificar se houve alguma irregularidade em lance de gol (como um impedimento ou toque de mão); decidir se um pênalti foi marcado de maneira correta ou deixou de ser marcado; apontar se uma infração é digna ou não de cartão vermelho; ajudar o árbitro de campo a advertir o jogador correto, evitando erro na sanção.

    Serão dois árbitros e um bandeirinha trabalhando na cabine analisando as diversas imagens.

    O número de câmeras varia em cada estádio, podendo chegar a um máximo de 30, e são as mesmas das transmissões da TV.

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024