• Esporte

    Wednesday, 08-May-2024 11:06:38 -03

    Marin vende mansão por R$ 11,5 mi para pagar prisão em NY, diz jornal

    DE SÃO PAULO

    15/06/2017 13h02

    Fabio Braga/Folhapress
    Sao Paulo,SP,Brasil 15.10.2016 Mansao Mari - Avenida Europa, 105 Para pagar a prisao nos EUA, o ex-presidente da CBF, Jose Maria Marin, pos para alugar uma mansao que comprou ha dois anos. Foto: Fabio Braga/Folhapress cod 3517 *** Local Caption *** c
    Vista da mansão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, no Jardim Europa, em São Paulo

    Em busca de dinheiro para pagar advogados e os custos de sua prisão domiciliar, o ex-presidente da CBF José Maria Marin, 83, vendeu em fevereiro sua mansão no Jardim Europa, em São Paulo, por R$ 11,5 milhões.

    A empresa que a adquiriu foi a Meta Administradora de Bens, que gerencia imóveis de alto padrão. O negócio está inscrito no 4º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo, com data de 22 de fevereiro. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

    Ela já havia sido posta para locação no ano passado, como meio de o cartola gerar receita uma vez que o empreendimento estava desocupado. O custo do aluguel do local podia chegar a R$ 110 mil por mês.

    O valor pelo qual Marin vendeu a mansão é bem inferior ao de referência, que beira os R$ 25 milhões. A Folha noticiou em 2015 que a mansão na nobre área paulistana foi a principal compra feita por Marin às vésperas de deixar a CBF, em abril do mesmo ano.

    A residência tem mais de seis quartos e é erguida num terreno de 2.600 m² na avenida Europa. A negociação para a compra foi feita em março de 2014, mas a escritura só foi registrada em 2015. O casarão pertenceu a Jacob Klabin e Mildred Lafer, e Marin pagou por ele R$ 13,5 milhões.

    Pouco antes de deixar o comando da CBF, ele gastou R$ 15,4 milhões em imóveis que incluíam a mansão, um conjunto na avenida Paulista e uma cobertura de frente para a praia Barra da Tijuca -todos por valores abaixo do mercado.

    CORRUPÇÃO

    O ex-presidente da CBF foi extraditado para os Estados Unidos em 3 de novembro de 2015, após cinco meses preso na Suíça após megaoperação da polícia local com o FBI.

    Ele é acusado pelo governo americano de participar de um esquema mundial de propinas e subornos no âmbito de comercialização de jogos e direitos de marketing de competições. Marin se declara inocente.

    Uma garantia de 15 milhões de dólares (cerca de R$ 57 milhões) permitiu a Marin o cumprimento da prisão domiciliar enquanto aguarda por julgamento. Ela só será executada caso ele desrespeite o acordo com a Justiça americana.

    O edifício onde Marin tem apartamento, a Trump Tower da Quinta Avenida, fica na região central da cidade, de alto valor imobiliário e a uma quadra do Central Park.

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024