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    Copa das Confederações 2017

    Final na Rússia opõe futuro da Alemanha e melhor Chile da história

    FÁBIO ALEIXO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SÃO PETERSBURGO

    02/07/2017 02h00

    Franck Fife/AFP
    Germany's midfielder Julian Draxler (L) vies with Chile's midfielder Pablo Hernandez during the 2017 Confederations Cup group B football match between Germany and Chile at the Kazan Arena Stadium in Kazan on June 22, 2017. / AFP PHOTO / FRANCK FIFE
    Equipes de Julian Draxler e Pablo Hernandez se enfrentam neste domingo (2), em São Petesburgo

    Atual campeã mundial, a Alemanha põe à prova neste domingo (2), na final da Copa das Confederações da Rússia, a continuidade de seu legado.

    Pela frente, o time de Joachim Löw, recheado de jovens talentos, terá o Chile, bicampeão da Copa América levando a campo a melhor geração de sua história.

    A decisão do título do torneio preparatório para a Copa do Mundo do ano que vem será às 15h, na Arena Zenit, em São Petersburgo.

    De olho na renovação do grupo campeão da Copa no Brasil, em 2014, Löw poupou os principais jogadores alemães e levou à Rússia uma equipe jovem, com média de idade de 23,9 anos e ninguém acima dos 30. A maioria jamais havia disputado um torneio pela seleção principal.

    O Chile, por outro lado, tenta se firmar no nível mais alto do futebol mundial, após dois títulos continentais.

    Até triunfar na Copa América de 2015, a seleção jamais havia vencido um torneio em sua história, iniciada em 1910.

    No último Mundial, os chilenos pararam nas oitavas de final, sendo eliminados pelo Brasil nos pênaltis.

    A geração dourada dos sul-americanos se personifica no atacante Alexis Sánchez, maior artilheiro da história da seleção do Chile, com 38 gols.

    Na Rússia, o técnico Juan Antonio Pizzi conta com força total e um time rodado, com média de idade de 28,6 anos.

    "Queremos tratar de deixar um legado e que surjam jogadores novos com essa mentalidade de querer mais e romper a barreira do medo, que perdemos há muito tempo", disse o goleiro Claudio Bravo, 34, o mais experiente titular.

    Para conseguir erguer o primeiro troféu intercontinental do Chile, Bravo terá de parar o ataque alemão, melhor do torneio até agora, com 11 gols, e que conta com os dois líderes da tabela de artilharia: Leon Goretzka e Timo Werner, com três gols cada.

    Werner, 21, é a aposta para suceder Miroslav Klose, maior goleador da história das Copas, com 16 gols, que deixou a seleção em 2014.

    Mario Gómez, 31, titular na Eurocopa, não é unanimidade. Thomas Müller, 27, chega bem ao ataque, mas não é centroavante de ofício.

    "Estou aprendendo a como me comportar em um grande torneio", disse Werner, que tem Klose a seu redor na Rússia. O ex-jogador é um dos assistentes técnicos de Löw.

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