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    Copa das Confederações 2017

    Nova geração alemã bate o Chile e leva taça inédita da Copa das Confederações

    FÁBIO ALEIXO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SÃO PETERSBURGO

    02/07/2017 17h17

    Martin Meissner/Associated Press
    Emre Can, Lars Stindl e Joshua Kimmich comemoram gol da Alemanha sobre o Chile
    Emre Can, Lars Stindl e Joshua Kimmich comemoram gol da Alemanha sobre o Chile

    Campeã mundial, a Alemanha mostrou na Rússia que tem uma safra com a qual é capaz de se manter muito tempo brigando por títulos. Com uma equipe B e média de idade de apenas 23,9 anos, a seleção ficou pela primeira vez em sua história com o título da Copa das Confederações.

    Neste domingo (2), em São Petersburgo, os alemães derrotaram o Chile por 1 a 0 para ficar com a taça.

    Lars Stindl foi o autor do gol ainda na primeira etapa. Com isso, chegou a três e fechou a competição como o artilheiro ao lado dos companheiros Timo Werner e Leon Goretzka. A Alemanha acabou com o melhor ataque, 12 gols marcados em cinco partidas.

    Já o Chile desperdiça a chance de conquistar o maior título de sua história. Acaba também o domínio sul-americano, jáque o Brasil havia vencido as últimas três edições do torneio, em 2005, 2009 e 2013.

    A Alemanha é a terceira seleção europeia a levar a taça. As outras foram a Dinamarca, em 1995, e França, em 2001 e 2003.

    O Chile dominou completamente os 19 primeiros minutos de partida e e não permitiu aos alemães passarem do meio de campo. A posse de bola dos sul-americanos chegou a 69%. As chances apareciam ao monte aos chilenos e Ter Stegen tinha trabalho com chutes de fora da área. Em um deles, Sánchez falhou na hora de aproveitar o rebote e tocar para a rede.

    Mas tudo mudou no vigésimo minuto. Marcelo Díaz cometeu um erro crasso na saída de bola e a entregou de graça para Timo Werner. O atacante teve calma para só rolar para o lado para o companheiro Lars Stindl que chegou livre para tocar para o gol e abrir o placar.

    Após o gol alemão, o panorama mudou por completo. Ainda que o Chile seguisse dominando a posse de bola, a Alemanha era cirúrgica e chegava com precisão.

    Foram duas chances claras de ampliar o marcador. Mas na primeira o chute de Goretzka passou raspando a trave. Na segunda, Bravo salvou com a perna.

    Na segunda etapa, o Chile já não encontrava mais facilidade para propor o jogo. A Alemanha se fechava e buscava os contra-ataques e erros dos chilenos. A partida passou a ter lances mais duros e faltas.

    Em uma delas, o árbitro precisou consultar o monitor após uma entrada de Jara em Werner. Mesmo com o vídeo mostrando uma cotovelada no rosto, ele aplicou somente amarelo no chileno. Isso após quase três minutos de paralisação.

    Aos 28, apareceu a melhor chance do Chile até então na segunda etapa. Vargas recebeu na grande área e virou rápido, mas Ter Stegen fez defesa segura.

    A partir daí, o Chile se mandou todo para afrente tentando sufocar a Alemanha. Em uma chance clara, aos 39, Sagal mandou por cima do gol.

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