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    Francês vaiado na Rio-16 ganha o bronze no salto com vara de Mundial

    DE SÃO PAULO

    08/08/2017 18h20

    Matthias Schrader/Associated Press
    France's Renaud Lavillenie celebrates after an attempt in the men's pole vault final during the World Athletics Championships in London Tuesday, Aug. 8, 2017. (AP Photo/Matthias Schrader) ORG XMIT: WTF409
    Renaud Lavillenie comemora após sucesso do salto de 5,89 metros no Mundial de Atletismo

    O francês Renaud Lavillenie ficou com a medalha de bronze no salto com vara no Mundial de Atletismo de Londres, nesta terça-feira (8). Ele saltou 5,89 metros na final da modalidade, atrás do americano Sam Kendricks (5,95 metros), que ganhou o ouro, e do polonês Piotr Lisek (5,89 metros) - que ficou com a prata pelos critérios de desempate.

    Detentor do atual recorde da modalidade, com um salto de 6,16 metros de altura, Lavillenie também é conhecido por ter sido vaiado durante seu último salto na Rio-2016, quando disputava a final da modalidade nos Jogos contra o brasileiro Thiago Braz, medalhista de ouro. Com a prata, o francês deixou o estádio do Engenhão, onde ocorria a competição, reclamando da atitude dos torcedores.

    Irritado, Lavillenie repudiou as vaias, comparando-as com manifestações semelhantes na Olimpíada de Berlim-1936, na Alemanha nazista, dirigidas ao americano Jesse Owens (1913-1980), que era negro.

    O francês foi vaiado novamente na Rio-2016 durante a entrega das medalhas e chegou a chorar no pódio. Ele recebeu, naquele momento, o consolo do rival brasileiro. As vaias provocaram reações de diversos dirigentes esportivos, incluindo o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), o alemão Thomas Bach, que fez críticas à torcida.

    THIAGO BRAZ

    Campeão olímpico do salto com vara, o brasileiro Thiago Braz está fora do Mundial de atletismo de Londres. A decisão da saída do medalhista de ouro nos Jogos do Rio foi tomada no final de julho pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) e pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil).

    O entendimento é que o atleta atravessa má fase, de deficiência técnica, e que é preciso poupá-lo para o restante do ciclo olímpico que culmina em Tóquio-2020. Ele não competirá mais nesta temporada e, em setembro, vai retomar os preparativos para a temporada indoor no início de 2018.

    "Estou muito chateado por não participar do Mundial. Tentei de todas as formas me recuperar a tempo, mas infelizmente terei que adiar um dos meus grandes sonhos", afirmou Braz à Folha em julho.

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