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    Petros quer São Paulo mais pragmático para encerrar a crise

    EDUARDO GERAQUE
    DE SÃO PAULO

    26/08/2017 02h00

    Rubens Cavallari - 13.jul.2017/Folhapress
    Petros, na partida contra o Atlético-GO, em que o São Paulo empatou em 2 a 2 no Morumbi
    Petros, na partida contra o Atlético-GO, em que o São Paulo empatou em 2 a 2 no Morumbi

    De volta ao Brasil há dois meses, Petros diz ter a receita para o time do São Paulo.

    "Temos que se espelhar nos grandes clubes. O Atlético de Madri é o grande modelo, uma equipe que não leva gols e que muitas vezes ganha seus jogos de 1 a 0 ou 2 a 1. Eles sempre conseguem fazer um gol a mais do que o adversário", afirma o volante, que tem como características de jogo a marcação e o desarme.

    Desde que chegou ao comando técnico do time espanhol, em 2011, o argentino Diego Simeone montou um time aguerrido, muito marcador e que não tem medo de jogar atrás, até feio, para sair em contra-ataques e ganhar muitas partidas pelo placar mínimo.

    A comparação com o time espanhol está relacionada ao fato de o São Paulo, durante o Brasileiro, ter tomado muito gols evitáveis, segundo Petros. O time está na 17ª colocação do torneio, na zona de rebaixamento.

    Para o jogador de 28 anos nascido em Juazeiro (BA) não há dúvida de que o time tricolor precisa cuidar primeiro da sua defesa. A equipe sofreu 29 gols em 21 partidas no Nacional.

    "A prioridade é arrumar a casinha. O São Paulo sabe a real situação e precisamos sair disso o mais rápido possível. Começamos o segundo turno muito forte e vamos melhorar", afirma o jogador, que atuou por dois anos no Betis, da Espanha, antes de voltar ao futebol brasileiro.

    TROCA DE COMANDO

    O volante chegou ao São Paulo com Rogério Ceni no comando. Segundo ele, a queda do ex-goleiro se deveu por maus resultados. O time já estava na zona de rebaixamento. Após dois jogos, viu a chegada do atual técnico.

    "O Dorival Júnior é um cara muito bacana e estamos trabalhando muito", diz.

    O volante, que no Brasil jogou no Corinthians, antes da Europa, atuou 11 vezes neste Brasileiro como titular do São Paulo. São nove jogos sob o comando de Dorival.

    "Não existe um motivo plausível para a minha volta. Tenho saudades da Espanha. Foi uma decisão do meu coração. Estou feliz. Agora sou mais um tricolor", afirma o meio-campista.

    Sem arrependimento por ter trocado o Betis pelo São Paulo, Petros discorda que o futebol brasileiro viva uma crise técnica ou esteja ultrapassado.

    Segundo o volante, que depois de surgir no Vitória passou por clubes de séries inferiores como o Boa Esporte, antes de chegar a Itaquera, o futebol espanhol atual é o futebol brasileiro de anos atrás.

    "Pude ver muito na Copa de 2002 triangulações com Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo. O jogo era envolvente, com saída de bola rápida e gols espetaculares, como os atuais de Messi, do Neymar e do Cristiano Ronaldo", afirma o são-paulino.

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