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    Campeonato Brasileiro 2017 - Série A

    Em jejum de gols, atacante Walter diz que sofre com 'vício' por comida

    LUIZ COSENZO
    DE SÃO PAULO

    26/08/2017 02h00

    Jorge Rodrigues - 5.ago.2017/Eleven/Folhapress
    Walter durante a partida contra o Fluminense pelo Brasileiro
    Walter durante a partida contra o Fluminense pelo Brasileiro

    O atacante Walter, 28, é o caso de jogador que passa a sensação de que poderia ter sido mais do que é. Desde que foi revelado pelo Internacional, em 2008, se mostrou um exímio goleador, mas sempre teve de dificuldade de driblar um adversário: a balança.

    "A minha dificuldade é porque gosto de comer", afirma o jogador do Atlético-GO, que enfrenta o Corinthians, neste sábado (26), às 19h, pelo Campeonato Brasileiro.

    "Em alguns momentos eu relaxo, mas hoje estou na minha melhor forma física. Tenho que ter um controle e uma cabeça boa. Tenho que manter essa disciplina até o final da carreira. Não bebo, não sou de balada, mas meu vício é a comida", afirma o atacante, lembrando que comia sempre cachorro-quente em frente ao Beira-Rio quando jogava pelo Internacional.

    Com 94 kg e 1,77 m de altura, diz estar no peso ideal.

    "Eu não como muito. O problema é que como muita besteira. O que me atrapalha são os lanches fora de hora, o pastel, o refrigerante", conta Walter, que se diz um "viciado em comida".

    "Você está em casa por volta das 23h, 23h30 e não tem nada para comer. Aí sai para comer um lanche, comer um hambúrguer. Isso atrapalha."

    O jogador, que teve seu contrato com o Goiás rescindido março após ter dado uma cotovelada em um companheiro de equipe e foi contratado pelo rival Atlético-GO dias depois, afirma que hoje tem uma vida mais regrada em virtude da nova namorada, que o "colocou na linha".

    Ele diz que não ter arrependimento na carreira. Reconhece, porém, que com maiores cuidados poderia ter chegado mais longe.

    "Se tivesse que mudar algo, seria cuidar mais do meu peso. Se não fosse isso, pode ter certeza que eu poderia estar na seleção brasileira. Joguei na Europa [pelo Porto], fui campeão da Libertadores [pelo Internacional], campeão brasileiro [da Série B, pelo Goiás]. Não tenho do que lamentar", afirmou o jogador, que cita como maior sonho realizado em sua carreira a casa que comprou para sua mãe em Recife (PE).

    Neste sábado, ele tem outros dois desejos: vencer o Corinthians, líder do Brasileiro, e matar a fome de gols. Ele não marca desde a primeira rodada, no dia 15 de maio -passou 14 jogos em branco. Seu time está na lanterna.

    "Nenhum atacante gosta dessa situação e espero que essa fase acabe logo. Temos que fazer um jogo perfeito para conseguir a vitória", diz.

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