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    Ex-secretário-geral da ONU analisará caso de Nuzman em comitê do COI

    PAULO ROBERTO CONDE
    ENVIADO ESPECIAL A LIMA (PERU)

    14/09/2017 02h00

    Mosa'ab Elshamy/Associated Press
    O ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, em discurso na COP22, em Marrakech
    O ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, em discurso na COP22

    O COI (Comitê Olímpico Internacional) apresentará nesta quinta-feira (14) o sul-coreano Ban Ki-moon, 73, como novo diretor de sua comissão de ética.

    Seu ingresso está sujeito a aprovação na sessão em Lima, o que deve ocorrer sem problemas. Ele deve substituir o senegalês Youssoupha Ndiaye.

    Secretário-geral da ONU entre 2007 e 2016, ele sempre teve relação próxima com o movimento olímpico. Por exemplo, esteve presente como convidado nas cerimônias de abertura das últimas Olimpíadas.

    Entre as primeiras atribuições estará apreciar o caso de Carlos Arthur Nuzman. Segundo o COI, a sua comissão de ética pediu que seus advogados façam contato com a Justiça brasileira para obter informações sobre a investigação.

    Cabe à comissão conduzir procedimentos contra membros que infringirem seu Código de Ética.

    Um membro pode ser sancionado -com uma reprimenda ou afastamento- ou até mesmo expulso do COI a partir da apuração e decisão da comissão de ética.

    Ela também tem autonomia para agir de forma independente do COI ou do comitê executivo dele. Ela é composta de nove integrantes, que não necessariamente são membros do comitê olímpico. A equipe tem mandato de quatro anos de duração, que pode ser estendido.

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