Para deixar a zona de rebaixamento no sábado (14), o São Paulo sofreu. Derrotou o Atlético-PR no Pacaembu, de virada, por 2 a 1, com gol a oito minutos do fim. O lado bom de um desfecho dramático assim? A expectativa é que o time ganhe força.

A equipe agora tenta adicionar essa confiança a um bom futebol para conseguir contra o Fluminense, no Rio, nesta quarta (18) aquilo que não acontece desde maio: vencer duas partidas seguidas pelo Brasileiro.

O São Paulo só conseguiu emendar dois bons resultados consecutivos pelo campeonato na segunda e terceira rodadas, em maio, contra Avaí e Palmeiras, no Morumbi. Rogério Ceni ainda era o técnico. Faz cinco meses.

O que a torcida também espera é que, em campo, os jogadores não desperdicem mais um momento marcante da campanha. Algo recorrente neste ano: quando a equipe passa a impressão de que pode engrenar, vem logo na sequência uma partida ruim ou um resultado decepcionante para lhe derrubar.

Tal como aconteceu em 3 de agosto, em derrota em casa para o Coritiba. Vindo de uma vitória sobre o então emergente Botafogo,por 4 a 3, no Rio, o São Paulo jogou fora, na rodada seguinte, qualquer empolgação.

Contra o Fluminense, Dorival ao menos sabe que vai encarar rival em situação semelhante no Brasileiro.

O time de Abel Braga também não consegue dois triunfos seguidos desde maio.

Até superar o Avaí, por 1 a 0, pela 28ª rodada, o Fluminense havia passado seis jogos sem vitória. Acumulou quatro derrotas e dois empates para se aproximar da zona do rebaixamento.

É por isso que, após a vitória de domingo (15), sua torcida gritava que nesta quarta haveria uma "guerra" no Maracanã. "Cada suor derramado vai ser mais forte e vai valer mais ainda", disse Henrique Dourado, artilheiro do Brasileiro, com 15 gols.

A despeito do tom dramático usado pelo atacante, o duelo terá as equipes em posições mais tranquilas na tabela. O Fluminense vai a campo com o 12º lugar, uma colocação acima do São Paulo.