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    Campeonato Brasileiro 2017 - Série A

    Dorival completa um 'turno' pelo São Paulo em reencontro com o Santos

    GIANCARLO GIAMPIETRO
    DE SÃO PAULO

    28/10/2017 02h00

    Robson Ventura/Folhapress
    Dorival Júnior durante jogo do São Paulo pelo Brasileiro
    Dorival Júnior durante jogo do São Paulo pelo Brasileiro

    O último time que resta para Dorival Júnior enfrentar neste Campeonato Brasileiro é justamente aquele que o demitiu em 4 de junho.

    No seu reencontro com o Santos, neste sábado (28), no Pacaembu, ele completará um turno à frente do São Paulo, chegando ao seu 19º jogo pela equipe do Morumbi.

    Ainda que o time não esteja em uma situação plenamente confortável na tabela, nas 18 rodadas sob o comando do treinador, seu aproveitamento se equivale ao de times que brigam por uma vaga na Libertadores. Tal como o Santos faz agora.

    A posição privilegiada de seu ex-time, porém, só dá ao clássico um intrigante contraste. Ainda que tenha chance de conquistar o título, o rival passa por turbulência.

    Algo, aliás, que talvez Dorival nem estranhe tanto assim. Afinal, quando sua segunda passagem pelo clube da Vila Belmiro foi encerrada, ele tinha aproveitamento de 64,6%, em 128 partidas.

    Pelo São Paulo, é verdade, seus números têm sido bem mais tímidos desde que estreou em 13 de julho contra o Atlético-GO. Foi pouco mais de um mês depois de sua saída do clube da Baixada e dez dias após a demissão de Rogério Ceni, seu antecessor.

    Desde então, a equipe conquistou 25 dos 54 pontos que disputou (46,2%).

    À primeira vista, não parece muito, mas, nestas 18 rodadas, esse número representa a sexta melhor campanha, à frente até mesmo do líder Corinthians, que somou 24.

    Com 34 pontos, o Palmeiras teve o melhor rendimento. Seguido pelo próprio Santos (30), Botafogo (28), Cruzeiro (27) e Atlético-PR (26).

    Entre esses cinco times, apenas o Atlético-PR, o oitavo colocado, não está hoje na zona de classificação para a Libertadores.

    Depois da vitória sobre o Flamengo no último domingo (22), por 2 a 0, o São Paulo abriu sua maior distância para a zona de rebaixamento desde a longínqua sétima rodada: quatro pontos.

    Mesmo assim, Dorival sabe que a prioridade são-paulina ainda deve ser a luta para fugir da Série B.

    De qualquer forma, agora sob menos pressão, ao falar ao site oficial do clube sobre suas perspectivas para o clássico, o técnico já se permitiu usar o termo "esperançoso".

    "A equipe vem tendo atuações muito consistentes. Acho que isso é o alcance de um equilíbrio. É o suficiente? Não, ainda não. Estamos naturalmente preocupados e esperançosos que encontremos um caminho ainda melhor daqui para a frente", disse.

    OUTRA CRISE

    Do outro lado, o Santos aparece com chance de brigar pelo título, estando a seis pontos do Corinthians. Invicto há seis rodadas, no mês passado bateu tanto Corinthians como Palmeiras.

    Ainda assim, em 20 de outubro, o clube ficou bem perto de demitir o técnico Levir Culpi após empates com Ponte Preta, Vitória e Sport, que lutam contra o descenso.

    A diretoria só foi demovida da ideia após reunião de última hora com o elenco.

    Agora, aos cartolas cabe contornar o episódio Zeca. O lateral, que não compareceu para treinar na semana, entrou na Justiça para pedir a rescisão contratual. Alega se sentir inseguro e desamparado no clube, devido a ameaças de torcedores. A diretoria, por sua vez, vai multá-lo.

    Em meio ao ambiente tenso, o Santos decidiu bloquear entrevistas com os jogadores na quinta e na sexta. O último a falar foi o volante Renato, na quarta-feira (25).

    O mesmo expediente, aliás, tem sido adotado pelo São Paulo nas últimas rodadas e foi repetido nesta semana, com treinos fechados nos últimos dois dias.

    Na classificação, 16 pontos separam os rivais. Dorival certamente não veria problema em efetivamente trocar de posição com sua ex-equipe.

    EM CIMA E EMBAIXO

    O São Paulo busca a terceira vitória seguida como anfitrião no Pacaembu. Algo que pode valer, enfim, uma situação de tranquilidade no Brasileiro.

    Para o Santos, a vitória o manteria no encalço do Corinthians, independentemente do resultado do líder contra a Ponte Preta, no domingo (29).

    O San-São põe muita coisa em jogo neste sábado (28), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

    "Tem tudo para ser um grande espetáculo", afirmou o técnico são-paulino Dorival Júnior, que dirigiu o Santos nas primeiras quatro rodadas do campeonato nacional.

    O São Paulo vem de vitória sobre o Flamengo por 2 a 0, uma de suas melhores partidas no torneio.

    "Acredito que cheguemos mais confiantes do que na rodada anterior", disse Dorival. "O Santos também sabe que enfrentará uma grande equipe."

    O Santos bateu o lanterna Atlético-GO por 1 a 0. Não foi empolgante, mas o resultado simples lhe bastou para tirar mais três pontos de diferença para o Corinthians e dar fôlego ao técnico Levir Culpi.

    No São Paulo, Dorival vai repetir a escalação que se impôs contra o Flamengo. Isto é, com Edimar na lateral-esquerda e Jucilei como primeiro volante.

    A dupla ofereceu mais combatividade à equipe.

    Aplaudido pela torcida, Jucilei ainda não sabe contra quem vai disputar a bola no meio-campo.

    Nesta sexta (27), Levir chegou a testar o Santos com três volantes. Experimentou trocar o atacante Copete por Alison, que ficou à frente da área, atrás de Renato e Matheus Jesus.

    Lucas Lima jogaria mais adiantado, pelo lado do campo, com Bruno Henrique e Ricardo Oliveira.

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