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    COI suspende ex-atleta Fredericks em caso de compra de votos para Rio-2016

    DA REUTERS

    07/11/2017 20h55

    Findlay Kember/AFP
    Frankie Fredericks em evento da Olimpíada de Londres-2012
    Frankie Fredericks em evento da Olimpíada de Londres-2012

    O ex-velocista namibiano Frankie Fredericks, 50, foi suspenso pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) nesta terça-feira (7) depois de ter sido alvo de uma investigação na França. Ele é suspeito de ter participado de esquema de compra de votos para o Rio de Janeiro conquistar o direito de sediar os Jogos de 2016.

    Fredericks, que ganhou quatro medalhas de prata nas Olimpíadas de 1992 e 1996, é suspeito de receber subornos e de lavagem de dinheiro. A acusação foi feita na sexta-feira (3) e partiu de uma fonte próxima ao inquérito na França.

    O ex-atleta, que se apresentou à Justiça francesa na última quinta-feira (2), já havia negado denúncias de corrupção.

    O COI disse em comunicado que seu conselho executivo decidiu suspender Fredericks depois de "considerar a gravidade e a urgência da situação e seu impacto na reputação do COI".

    Fredericks já está sendo investigado pela unidade global de integridade do atletismo sobre pagamentos que recebeu de Papa Massata Diack, filho do ex-chefe mundial de atletismo Lamine Diack, no dia em que o Rio ganhou a votação para sediar a Olimpíada de 2016.

    O ex-atleta disse anteriormente que um pagamento de 300 mil dólares (cerca de R$ 981,8 mil) para sua empresa foi recompensa por trabalho legítimo.

    Fredericks também era do conselho da IAAF, entidade que controla o atletismo mundial, até ser suspenso em julho, aguardando o resultado da investigação da unidade de integridade.

    O Rio venceu Chicago, Tóquio e Madri em 2009 para ficar com os Jogos de 2016.

    No mês passado, o COI suspendeu o então presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, após acusações de ligação com a suposta compra de votos para a Rio-2016.

    Nuzman é acusado de intermediar 2 milhões de dólares (aproximadamente R$ 6,5 milhões) em subornos para garantir a escolha do Rio. Ele nega qualquer irregularidade.

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